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Anais - 18º CBCENF

Resumo

Título:
A COMUNICAÇÃO TERAPÊUTICA COMO FERRAMENTA NA ATENÇÃO PRIMÁRIA: CONCEPÇÕES E EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS
Relatoria:
WÉDILA RENATA OLIVEIRA GRANGEIRO
Autores:
  • ILARA PARENTE PINHEIRO TEODORO
  • LÍDIA SAMANTHA ALVES DE BRITO
  • VITÓRIA DE CÁSSIA FÉLIX ALMEIDA
  • ANDREZA AIRES DA SILVA
Modalidade:
Pôster
Área:
Gestão, tecnologias e cuidado
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
A atenção primária é a porta de entrada dos indivíduos, das famílias e da comunidade no sistema de saúde para todas as novas necessidades e problemas. É uma abordagem que forma a base e determina o trabalho de todos os outros níveis do sistema. Desse modo, o indivíduo deve ser visto de forma integral, e para que isso ocorra, as equipes devem repensar o processo de trabalho, adotando novas metodologias, instrumentos de trabalho e conhecimento. Daí a importância de se refletir a relação de cuidado, o qual é beneficiado pelo uso de habilidades comunicativas e da escuta atenta para ampliar as possibilidades de assertividade na assistência e na promoção da saúde. Nesse sentido, objetivou-se descrever a produção científica sobre a comunicação terapêutica como uma ferramenta a ser utilizada na atenção primária, dentro da literatura com ênfase nas evidências, concepções e contextualidades. Trata-se de uma revisão de literatura, em que foram utilizados os descritores: Primary Health Care e Health Communication e a busca realizada na base de dados Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE). Os critérios de inclusão utilizados foram: artigos publicados em português, e disponíveis de forma gratuita. Constituindo um total 10 artigos selecionados. Os resultados evidenciam que o desempenho da comunicação eficiente é condição determinante na qualidade do vínculo empático em todas as instâncias do atendimento, desde a porta de entrada do sistema, na atenção primária, até as intervenções clínicas e de reabilitação. Para alcançar uma comunicação satisfatória e prestar um cuidado humanizado, é preciso que o enfermeiro deseje envolver-se e acredite que sua presença é tão importante quanto à realização de procedimentos técnicos. Através da utilização da comunicação terapêutica, observou-se uma mudança significativa no papel do usuário que conquista maior liberdade e autonomia nas etapas da assistência como fator de valorização do outro, da sua história de vida, de seus valores e sentimentos. Conclui-se que nas relações interpessoais presentes no cotidiano da atenção básica, a comunicação terapêutica deve servir como instrumento para um cuidar humanizado que estabeleça uma relação de ajuda, participativa e coerente com os princípios do Sistema Único de Saúde.