Anais - 18º CBCENF
Resumo
Título:
CONHECER PARA PREVENIR: CONHECIMENTO DE MULHERES A CERCA DO HPV
Relatoria:
CAROLINA LICA DA SILVA SANTOS
Autores:
- Jaquelline Pereira MOURA
- Danielle da Silva SÁ
- Lais Moreira SANTOS
- Ianny Cibelly de Vasconcelos MEDEIROS
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Educação, política e vulnerabilidade social
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: O Papiloma Vírus Humano (HPV), representa um importante problema de saúde pública devido a sua alta prevalência e transmissibilidade, acometendo homens e mulheres. Reconhecidamente o grande desafio da saúde pública brasileira é controlar o crescimento rápido do número de novos indivíduos infectados. A principal ferramenta para esse enfrentamento consiste no desenvolvimento de programas educativos de prevenção desta doença bem como da realização de exames simples como o citológico. OBJETIVO: Identificar o perfil sociodemográfico das mulheres entrevistadas; e Averiguar o conhecimento das entrevistadas sobre o HPV. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo de campo, de caráter exploratório, descritivo, com abordagem quantitativa, realizado no município de Nova Floresta-PB, realizado com 25 mulheres que aguardavam para fazer o exame citológico. RESULTADOS: O estudo apontou que a maioria das mulheres tinha entre 25 e 38 anos, destas, 33% estavam na faixa etária dos 25 a 31 anos, e outras 33% entre os 32 a 38 anos. Ressaltando que as entrevistadas tinha em sua maioria (40%) baixa escolaridade, uma vez que possuíam o ensino fundamental incompleto; evidenciou-se ainda que 80% das mulheres eram casadas. Quando questionadas, 66,7% não sabiam o que significa HPV, embora tenham respondido que conheçam o modo de transmissão (67%) e as formas de prevenção (67%). Quanto ao tratamento, a grande maioria desconhece como se trata (80%). Diante dessa discordância, o pesquisador questionou esse saber ao fazer perguntas mediante essas dispor o questionário assinalado. CONCLUSÃO: A falta de conhecimento das mulheres sobre o HPV foi notória diante da discordância entre as perguntas, uma vez que uma predizia o conhecimento da outra e vice-versa. Confirmando essa observação quando feito uma abordagem com perguntas abertas após responderem o questionário. Mediante esses achados, ressalva-se mais uma vez a importância de inserir frequentemente em salas de espera temas que aborde as DST`s; uma vez que a maioria desconhece todo o ciclo dessas doenças.