Anais - 18º CBCENF
Resumo
Título:
RISCOS PARA OCORRÊNCIA DE ERROS DE ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS EM UMA UNIDADE DE CLÍNICA MÉDICA
Relatoria:
JULIANA BEATRIZ SILVA PEREIRA
Autores:
- Charles Christophe Du Barrière Mendes
- Camilla Lopes Mendes Carneiro
- Viviane de Araújo Gouveia
- Maria da Conceição Cavalcanti de Lira
Modalidade:
Pôster
Área:
Gestão, tecnologias e cuidado
Tipo:
Monografia
Resumo:
O erro ou incidente pode ser definido como circunstância ou evento que poderia resultar ou resultou em dano desnecessário ao paciente, proveniente de atos intencionais ou não. O erro pode estar ligado à prática profissional; aos procedimentos, aos problemas de comunicação; incluindo prescrição, embalagens, nomes e rótulos, à preparação da medicação, ao monitoramento, à dispensação, à administração, à distribuição, à educação, e ao uso de medicamentos. O objetivo é observar e analisar os erros mais comuns na administração de medicamentos em uma clínica médica de um hospital de referência. Também serão analisadas as características físicas do setor, assim como a capacitação profissional, as normas e rotinas utilizadas no setor. Trata-se de um estudo quantitativo, realizado em um hospital público do estado de Pernambuco. A amostra foi constituída por enfermeiros e técnicos de enfermagem de uma clínica médica. Foi utilizado um questionário previamente testado para a coleta. Para tabulação e análise de dados foi utilizado o programa Excel versão 97/2003, o estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital Otávio de Freitas/SES de Pernambuco (número do parecer 662.739). A amostra foi composta por 65% de Técnicos em Enfermagem, e 35% de Enfermeiros. A maioria dos entrevistados atua há mais de um ano no setor (85%) e possui mais de um vínculo empregatício (65%). Grande parte dos entrevistados informou que não há um programa de capacitação permanente sobre administração de medicamentos para a equipe (65%) e não há formulário para notificação de erros (95%). Os entrevistados apresentam condições de vulnerabilidade à prática incorreta da administração de medicamentos favorecidas pela deficiência da estrutura física, ausência de uma gerência de risco e carência de programa de educação permanente.