Anais - 18º CBCENF
Resumo
Título:
MAGNITUDE DA HEMORRAGIA SUBARACNÓIDEA ANEURISMÁTICA EM PACIENTES DO SERVIÇO PÚBLICO
Relatoria:
ROBSON GOMES DOS SANTOS
Autores:
- LIVINA SORAYA DOS SANTOS
- JÉSSICA RODRIGUES CORREIA E SÁ
- AMANDA TALITA O.F. DE SOUZA
- AUGUSTO CÉSAR BARRETO NETO
Modalidade:
Pôster
Área:
Gestão, tecnologias e cuidado
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: A hemorragia subaracnóidea (HSA) é um dos tipos de doença cérebro vascular (DCV) devastadora e em grande parte fatal. Em sua maioria ela é decorrente de traumas, representando 80% doa casos. Os 20% restantes estão decorrentes de aneurismas arteriais e sangramento proveniente de malformações vasculares com localização próxima à superfície meníngea. OBJETIVO: Avaliar a influência das condições sociodemográficas e clínicas e dos fatores de risco, frente à avaliação inicial do paciente através da escala WFNS e à escala de avaliação de alta Karnofsky dos pacientes atendidos em um hospital público do Recife-PE. MATERIAIS E MÉTODOS: Trata-se de um estudo de corte transversal, quantitativo do tipo prevalência. Foi realizado com 156 pacientes atendidos por demanda espontânea, com hemorragia subaracnóidea aneurismática, ambos os sexos e todas as idades. Os dados foram coletados através de um instrumento de coleta de dados (ficha) baseado nas condições sociodemográficas e clínicas do paciente. A organização do banco de dados foi feita por meio de uma planilha no programa Microsoft Excel® e os dados foram analisados como auxílio do programa estatístico SPSS 17.0 [SPSS Inc., Chicago, IL, USA]. RESULTADOS: A prevalência é de 54,8% (IC95%46,7-62,6) no grupo que não apresenta alterações na escala WFNS (World Federation Neurosurgical Societies). As variáveis sexo (masculino) e escala de Karnofsky apresentam maiores escores em relação ao grupo sem alteração. Na análise de correlação as variáveis WFNS, ECG (Escala de coma de Glasgow) e idade apresentam relação significativa com a escala Karnofsky. CONCLUSÃO: Os homens e a escala Karnofsky apresentam melhores prognósticos em relação à escala WFNS sem alteração. Quanto mais velho for o paciente, menor for sua WFNS e maior a ECG melhor estará o quadro do paciente e menos risco apresentará. Pacientes apresentam a patologia, são admitidos no serviço com sinais e sintomas e apresentam uma escala WFNS sem alteração.