INTRODUÇÃO: A prática de medicação em uma organização hospitalar apresenta vários processos interligados, interdependentes e constituído por profissionais de diferentes áreas do conhecimento (médicos, equipe da farmácia e de enfermagem). O enfermeiro, embora não sendo responsável pela prescrição dos medicamentos, deve apresentar conhecimento sobre todos os aspectos e fases envolvidas no processo, a fim de evitar erros e enganos, com prejuízos ao paciente. De todos os tipos de erros que podem ocorrer durante o atendimento à saúde, os de medicação ganham destaque, sendo também a causa mais freqüente de eventos adversos evitáveis. OBJETIVOS: Identificar os tipos de erros mais comuns e os fatores de risco na ocorrência do erro na administração de medicamentos; Propor medidas que minimizem a ocorrência dos erros. MÉTODOS: Realizou-se uma pesquisa bibliográfica, utilizando o banco de dados Scielo, e sites disponibilizados na internet. Foram analisadas publicações de revistas, um livro, um Caderno de Saúde Pública, dois artigos e uma monografia. Estes foram publicados entre os anos de 1986 a 2012. RESULTADOS: Os erros com medicamentos se classificam em dois tipos: erros de autoridade e erros de omissão, Cada um destes subdivididos em erros intencionais e não intencionais. Os erros intencionais de omissão envolveriam a falha proposital em não administrar uma medicação prescrita a um paciente e os não intencionais seriam aqueles onde há uma falha acidental em administrar ou não uma medicação prescrita ao paciente. O erro intencional de autoridade ocorre quando uma medicação não prescrita é deliberadamente administrada a um paciente enquanto que o não intencional seria quando o paciente acidentalmente recebe uma medicação não prescrita ou é administrada uma medicação prescrita de uma maneira não planejada. Erros intencionais e não intencionais devem envolver: droga errada, paciente errado, medicação errada, dose errada, via de administração errada, horário errado, local errado de administração, medicação não prescrita, dose extra e medicações incompatíveis. CONCLUSÕES: Uma atualização continua desses profissionais pode ser uma idéia para modificar a ocorrência de erros, seguido por redobrar a atenção. Dentro das condições de trabalho, temos à diminuição da carga horária. Processos como esse dificultam as oportunidades de erros, auxiliando o profissional a não errar. Buscamos modificar os fatores que podem levar à ocorrência de erros na administração de medicação.