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Anais - 18º CBCENF

Resumo

Título:
TENDÊNCIA DA AIDS SEGUNDO CATEGORIA DE EXPOSIÇÃO NOS CASOS NOTIFICADOS PELO CENTRO DE REFERÊNCIA SÃO LUÍS-MA
Relatoria:
LIANA PRISCILLA LIMA DE MELO
Autores:
  • JOSILMA SILVA NOGUEIRA
  • BRUNA DA SILVA OLIVEIRA
  • LUCIANA BATALHA SENA
  • DORLENE MARIA CARDOSO DE AQUINO
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Educação, política e vulnerabilidade social
Tipo:
Monografia
Resumo:
INTRODUÇÃO: O surgimento da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (Aids) como epidemia, ocorreu mundialmente no final da década de 1970, sendo os primeiros casos detectados nos Estados Unidos, Haiti e a África Central. Foi identificado no Brasil, em 1980, no estado de São Paulo. Quando se tornou pandemia, os casos se restringiam a um determinado grupo, sendo por isso adotado temporariamente o termo doença dos 5 H- Homossexuais, Hemofílicos, Haitianos, Heroinômanos (usuários de heroína injetável) e Hookers (profissionais do sexo em inglês). Assim, de acordo com o grupo de pessoas mais expostas à doença foi possível traçar os fatores de transmissão envolvidos. Na ficha de notificação compulsória de Aids (paciente de 13 anos ou mais), a categoria de exposição é chamada de provável modo de transmissão podendo ser vertical, sexual ou sanguínea. OBJETIVO: Descrever a tendência da Aids, segundo a categoria de exposição. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo descritivo de abordagem quantitativa realizado no período de 2012 a 2013. Os dados foram obtidos através das fichas de notificação compulsória Adulto Aids e realizado no Núcleo Hospitalar Epidemiológico do Hospital Presidente Vargas e na Secretaria de Vigilância em Saúde localizados no município de São Luís-MA. O estudo recebeu aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital Universitário da Universidade Federal do Maranhão sob o número 769.891. Foram analisados 546 casos de Aids notificados nesse período RESULTADOS: Quanto à categoria de exposição, registraram-se a sanguínea e a sexual. Não foram registrados casos de Aids por transmissão vertical. A transmissão sanguínea esteve presente em 0,55% dos casos de Aids, sendo que em 100% (N=3) dos casos apenas o uso de drogas injetáveis esteve presente como categoria de exposição sanguínea. Na transmissão sexual, 87,73% (N=479) eram heterossexuais, 9,16% (N=50) homossexuais e 2,38% (N=13) faziam sexo com homens e mulheres. CONCLUSÃO: O presente estudo revelou a heterossexualização da Aids no cenário local, estabelecendo assim semelhança com a situação epidemiológica nacional.