INTRODUÇÃO: O acolhimento com Classificação de Risco trata-se de uma atividade privativa do enfermeiro que visa à ordem do atendimento na chegada, bem como a promoção do trabalho em equipe por meio da avaliação contínua do processo, dando melhores condições de trabalho a esses profissionais e ao mesmo tempo aumentando a satisfação dos usuários, possibilitando e instigando a pactuação e a construção de redes internas e externas de atendimento. OBJETIVO: Descrever a vivência dos acadêmicos de enfermagem em um serviço de Urgência e Emergência relacionado ao setor de acolhimento com classificação de risco. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo do tipo exploratório e descritivo ancorado no relato de experiência de discentes do 6º (sexto) período do Curso de graduação em Enfermagem da Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi/UFRN em aula prática do componente curricular “Atenção Integral à Saúde na Média Complexidade” em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade de Macaíba, estado do Rio Grande do Norte, Brasil, com duração média de 15hrs. RESULTADOS: No serviço de saúde supracitado, observou-se a facilidade no fluxo do atendimento bem como na identificação de pacientes que necessitam de atendimento imediato, fato este que deve ser visto como potencialidade dos serviços de saúde onde se realiza o acolhimento com classificação de risco, uma vez que garante a assistência para toda a população conforme versa o Sistema Único de Saúde, assim como, a assistência imediata a pacientes graves, reduzindo o tempo de espera e aumentando as chances de vida. Destarte que essa estratégia torna possível a atuação em redes, contribuindo para uma atenção integral com vistas às necessidades da população, que ainda mostra-se como sendo desafio para o sistema vigente. CONCLUSÃO: Desta forma, pudemos perceber a importância da classificação de risco na organização e dinamização do processo de trabalho assim como tivemos a oportunidade de incorporar o grande desafio do profissional em decidir com base em julgamento clínico e protocolo do Ministério da Saúde de classificação, quais os pacientes que apresentam maior potencial de risco de vida, e, portanto, precisam de atendimento imediato e dessa forma ter uma aproximação com a prática profissional e com a realidade dos serviços.