Anais - 18º CBCENF
Resumo
Título:
ANÁLISE DO CONHECIMENTO DOS ENFERMEIROS NO ARMAZENAMENTO DO CONCENTRADO DE HEMÁCIAS: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
Relatoria:
SIDNEY RAFAEL GOMES DE OLIVEIRA
Autores:
- Belarmino Santos de Sousa Júnior
- Carlos Jean Castelo da Silva
- Rayssa Dayana Medeiros Silva
- Fernando Hiago da Silva Duarte
Modalidade:
Pôster
Área:
Gestão, tecnologias e cuidado
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
INTRODUÇÃO: A enfermagem está inserida diretamente no processo transfusional, tendo em vista, que o procedimento requer conhecimento técnico-cientifico. Segundo a Resolução do Conselho Federal de Enfermagem n° 306/2006, o enfermeiro tem como competência e atribuição as atividades de: planejamento, execução, coordenação, supervisão e avaliação dos procedimentos hemoterápicos e de enfermagem nas unidades, visando a assegurar a qualidade do sangue e hemocomponentes/hemoderivados coletados e transfundidos. OBJETIVOS: descrever a experiência vivenciada a partir dos questionamentos levantados pelos enfermeiros, em relação aos cuidados com a bolsa do concentrado de hemácia. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo de natureza descritiva tipo relato de experiência, realizado no Hemonorte, situada na cidade de Natal, capital do Estado do Rio Grande do Norte, no período de 01 a 12 de junho de 2015. Para o estudo, escolheu-se o setor da distribuição dessa instituição que seguem um modelo conservador e intervencionista, onde são esclarecidas quaisquer dúvidas sobre o armazenamento e temperatura adequada para qualidade do hemocomponente. O relato foi baseado na experiência da vivencia como mediador dos enfermeiros dos hospitais, esclarecendo duvidadas à cerca do correto armazenamento e temperatura da bolsa. RESULTADOS: Durante o período que passamos na instituição recebemos 50 ligações de enfermeiros, onde podemos observar que 30 (60,0%) desses profissionais apresentavam dúvidas em relação a temperatura ideal de armazenamento do CHA, 20 (40,0%) apresentaram dúvidas do local utilizado para o armazenamento do CHA. CONCLUSÃO: Podemos verificar através dos dados que ainda nos dias de hoje o profissional enfermeiro apresenta dificuldades em relação ao processo pré-transfunsional, este procedimento requer habilidades técnicas- cientificas, pois o mau acondicionamento pode causar sérios danos tanto em relação ao CHA, quanto ao paciente. Neste sentido torna-se relevante a capacitação dos profissionais das unidades hospitalares evitando assim perdas e desperdícios.