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Anais - 18º CBCENF

Resumo

Título:
PARTICIPAÇÃO COMUNITÁRIA NAS AÇÕES EDUCATIVAS DA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA: PERCEPÇÕES DE ENFERMEIROS
Relatoria:
WANDENKOL GOUVEIA COSTA
Autores:
  • JOYCE WADNA RODRIGUES DE SOUZA
  • Álissan Karine Lima Martins
Modalidade:
Pôster
Área:
Educação, política e vulnerabilidade social
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: A educação em saúde é um processo que possibilita a construção de vínculo e relação de confiança entre o enfermeiro e comunidade, representando uma estratégia facilitadora para o conhecimento das necessidades, expectativas, angústias e outros sentimentos e condições de vida que impactam na saúde coletiva. OBJETIVO: Conhecer a perspectiva de enfermeiros sobre a participação da comunidade nas ações educativas dentro do cenário da Estratégia Saúde da Família (ESF). METODOLOGIA: Estudo exploratório-descritivo com abordagem qualitativa, desenvolvido de junho a setembro de 2012 junto a oito enfermeiros de Unidades Básicas de Saúde do município de Cajazeiras – PB. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas sobre as vivências cotidianas destes profissionais, seguida pela análise temática dos dados. O estudo foi submetido e aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do HUAC com CAAE N° 04263212.6.0000.5182. RESULTADOS: Os enfermeiros atribuíram grande importância à participação popular na educação em saúde, entendendo que é essencial à interação profissional-comunidade, à medida que facilita o engajamento do profissional para o aprendizado sobre os hábitos de saúde naquela área, ao tempo que empodera a comunidade. Contudo, nota-se nas falas dos participantes que há barreiras e limitações para que a população se interesse em participar ativamente das estratégias de educação em saúde nas unidades, uma vez que não apresentam interesse como também demonstram pouco envolvimento e motivação para com as informações repassadas, condicionando a participação ao ganho de produtos segundo uma lógica assistencialista. Entretanto, quando é possível acontecer as práticas educativas, os resultados são positivos já que estas ações influenciam a produção de vínculo e confiança entre profissional e comunidade, passando essa relação a ser fortalecida por meio de ações tanto individual como coletivas. CONCLUSÃO: Percebe-se que a prática assistencial na ESF deve ser reorientada para as ações educativas que possuam abordagem criativa de modo motivar a população como também facilitem a aprendizagem individual e coletiva, buscando a ativa participação comunitária. Assim, surge o imperativo da busca e aparição de novas estratégias pelos profissionais de saúde, em especial o enfermeiro, para implementar de maneira eficaz a educação em saúde, no sentido de diversificar a prática assistencial e suprir as necessidade de cada usuário, família e comunidade.