Anais - 18º CBCENF
Resumo
Título:
QUALIDADE DE VIDA E ESTRATÉGIAS DE ENFRENTAMENTO EM PACIENTES COM TRANSPLANTE RENAL: PESQUISA
Relatoria:
JULIA MARIA DOS SANTOS SALES
Autores:
- Lidjane Andreza Santos do Nascimento Silva
- Hortência Maria Feitosa Gondim
- Flávia Thallyta Martiniano da Silva
Modalidade:
Pôster
Área:
Educação, política e vulnerabilidade social
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Com anseio de melhorar sua qualidade de vida, a maioria dos clientes em tratamento hemodialítico, se não todos, carrega consigo desejo de um dia se submeterem ao procedimento cirúrgico mais esperado de suas vidas, o transplante renal (TR). Desse modo, infere-se que o transplante renal seja a carta de alforria de todos os que realizam terapia renalsubstitutiva (TRS) por meio da hemodiálise (HD) (PASSONI DOS SANTOS,2014). A insuficiência renal (IR) e a complexidade do tratamento são problemas sérios de saúde pública em todo o mundo e tem encargos sociais e financeiros resultantes do aumento das taxas de pacientes jovens com disfunção renal. Assim, dimensionar a qualidade de vida (QV) após o TR é um assunto relevante para muitos indivíduos em diálise no Brasil, distribuídos em 696 centros cadastrados na Sociedade Brasileira de Nefrologia( MENDONÇA,2014). Esse estudo tem como objetivo conhecer as estratégias de enfrentamento dos pacientes transplantados e discutir a qual a melhor estratégia para manter a qualidade de vida dos mesmos. O presente estudo define-se como uma pesquisa exploratória, caracterizada como uma revisão bibliográfica de literatura, constituído principalmente de livros e artigos científicos, com abordagem qualitativa. Nessa direção, buscou-se embasamento em pesquisas bibliográficas ligadas ao tema e ao problema exposto. A mesma dará no período de Maio a Junho 2015, onde a busca acontecerá diretamente na biblioteca da Universidade Potiguar, bem como nas bases de dados SCIELO, BVS, BIREME, indexadas pela mesma. As percepções dos pacientes em lista de espera para transplante renal estão associadas a três componentes interligados - o tratamento hemodialítico, a lista de espera e o TR - não podendo ser dissociadas em sua interpretação. Fica evidente a necessidade de acompanhamento desses pacientes num momento tão singular de suas vidas, em que estão à espera do transplante, vislumbrando novas possibilidades, porém temerosos em relação a um futuro incerto. Assim, acredita-se que a melhor forma de abordagem para estes pacientes seja a realização de questionários de qualidade de vida de forma sequencial, para uma possível adequação da terapêutica e abordagem multidisciplinar do problema, com o delineamento de programas específicos, de ações preventivaspara cada grupo vislumbrando a melhoria da qualidade de vida (BITTENCOURT,2004).