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Anais - 18º CBCENF

Resumo

Título:
SEXUALIDADE DA MULHER NO SISTEMA PRISIONAL: UMA REVISÃO
Relatoria:
ELIZAMA DOS SANTOS COSTA
Autores:
  • Anna Karoeny da Silva Santos
  • Maria de Jesus Ribeiro da Silva
  • Jessica Dalia Brito Silva
  • Mariane Rodrigues Carvalho
Modalidade:
Pôster
Área:
Educação, política e vulnerabilidade social
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: A criminalidade é um tema bastante polêmico, pois é um problema que gera preocupação a toda sociedade. A Mulher ao cometer algum tipo de delito imediatamente causa um impacto na sociedade, pois se espera da mesma uma personalidade diferente do homem. A sexualidade é compreendida como o modo que cada pessoa vive.OBJETIVO: Revisar,numa perspectiva reflexiva, a produção científica que aborde as dificuldades encontradas pela mulher em relação a sua sexualidadeno sistema prisional.METODOLOGIA:Trata-se de uma pesquisa de revisão de literatura.As buscas das produções foram processadas pela internet, nosbancos de dados: Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS); Base de Dados em Enfermagem (BDENF); e Scientific Eletronic Library Online (SCIELO).Foram selecionados doze artigos. Os critérios de inclusão foram: publicações relacionadas ao tema na integra, língua portuguesa e espaço temporal entre 2010 a 2015.RESULTADOS:Após a análise dos artigos, observou-se que a mulher trancada em cárcere privado possui maior risco no processo de adoecimento, pois tende a sofrer com mais intensidade a situação prisional, sendo elas mais vulneráveis aos agravos a saúde tanto física e psicológica.A mulher reclusa no sistema prisional brasileiro, tem pouco acesso a saúde, tendo em conta que algumas nunca frequentaram oserviço de saúde do presídio onde se encontram. Com isso, a saúdesexual da mulher apenada fica comprometida, pois a mesma se torna mais vulnerável as DST’s, além da própria situação psicológica relativa à sua sexualidade, que pode ser comprometida devido o confinamento. CONCLUSÃO:Sexualidade e corpo estão diretamente ligadas ao cuidado como pratica social de enfermeiros, tendo em vista serem profissionais a quem se direciona o cuidado direto do corpo no qual se manifesta a sexualidade.É necessário conhecer as reais necessidades dessas mulheres para promover a saúde desta população fornecendo subsídios para o resgate da cidadania, dos direitos humanos e a criação de condições dignas de saúde.