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Anais - 18º CBCENF

Resumo

Título:
ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM NO AUTISMO: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
Relatoria:
SOSTENYS GOMES DE SOUSA
Autores:
  • Fernanda Formiga Flavio
Modalidade:
Pôster
Área:
Educação, política e vulnerabilidade social
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
Introdução e Objetivo: O autismo é considerado uma síndrome neuropsiquiátrica. Embora uma etiologia específica não tenha sido identificada, estudos sugerem a presença de alguns fatores genéticos e neurobiológicos que podem estar associados ao autismo (anomalia anatômica ou fisiológica do SNC). Fatores de risco psicossociais também foram associados. Nas diferentes expressões do quadro clínico, diversos sinais e sintomas podem estar ou não presentes, mas as características de isolamento e imutabilidade de condutas estão sempre presentes. O objetivo deste trabalho é relatar a experiência vivenciada por enfermeiros no cuidado à crianças com autismo e a importância da assistência adequada. Métodos: Trata- se de um relato de experiência de natureza qualitativa, realizado a partir de visitas ao Caps Infantil da cidade de Sousa, Paraíba, no período de Maio à Junho de 2015. Discussão: Através das visitas, foram percebidas dificuldades encontradas por pacientes e familiares frente ao diagnóstico e tratamento para o autismo, proporcionando aos enfermeiros participantes uma reflexão de quão pequenos podem se tornar seus próprios problemas diante daqueles experienciados por essas famílias. Os momentos vividos com crianças e adolescentes portadoras de autismo estimulam os profissionais a realizarem o trabalho com mais dedicação, responsabilidade e carinho. Ajudando a lidar com os obstáculos enfrentados no dia a dia. Conclusão: O autismo corresponde a um quadro de extrema complexidade e um desenvolvimento adaptativo inferior, que requer da Enfermagem uma atenção maior para garantir o bem estar e a segurança do cliente. O atendimento principalmente em crianças deve exprimir confiança, buscando uma assistência de melhor qualidade e resolutiva. É imperioso focar em toda a família do cliente, para que esta tenha participação assídua no tratamento da criança, assegurando a identificação de sinais de estresse ou de enfrentamento e orientando-os quanto à cuidados físicos, a importância da nutrição e de atividades adequadas. Assim o autismo infantil requer uma abordagem terapêutica que vise questões de desenvolvimento social e comunicativo, estimulando de certa forma a independência da criança.