LogoCofen
Anais - 18º CBCENF

Resumo

Título:
ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO FRENTE AO SUICÍDIO NA EMERGÊNCIA PSIQUIÁTRICA
Relatoria:
CECÍLIA DO NASCIMENTO FREITAS
Autores:
  • Luana Gisele Herculano Lemos
  • Tatianne da Costa Sabino
  • Antonio Ialy Ferreira
  • Karina de Melo Rodrigues
Modalidade:
Pôster
Área:
Ética, legislação e trabalho
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: A emergência em saúde mental se refere a situações de crises em que o funcionamento do indivíduo está gravemente prejudicado, tornando-o incompetente ou incapaz de assumir responsabilidades pessoais. Os usuários em crises psiquiátricas podem apresentar alterações das funções mentais e impotência em lidar com eventos altamente estressantes. Por causar riscos à sua vida e/ou a terceiros, a intervenção deve ser rápida e eficaz. O Enfermeiro é o profissional que responde ao indivíduo em crise em todos os contextos, auxiliando na elaboração de estratégias mais adaptativas. Objetivo: Analisar as publicações existentes sobre o suicídio, com a respectiva atuação do enfermeiro na emergência psiquiátrica. Metodologia: Desenvolveu-se uma pesquisa qualitativa do tipo revisão bibliográfica no banco de dados LILACS, durante os dias 18 a 28 de abril de 2014, onde foram analisados artigos dos últimos dez anos (2004-2014). O levantamento bibliográfico foi realizado nas bases de dados LILACS. O universo da pesquisa foi composto por 464 artigos com descritores: Urgência; Enfermagem psiquiátrica e Suicídio, obtendo um total de 464 artigos, onde 452 foram descartados por não condizer com a temática, resultando assim em 12 artigos que abordavam sobre cuidados de enfermagem frente às emergências psiquiátricas e os demais não correspondiam ao objetivo deste estudo. Resultados e discussões: Os locais mais usados para a coleta de dados foram emergências psiquiátricas e os Centros de Atenção Psicossociais. Os fatores citados em relação à assistência de. Entre os fatores citados em relação à assistência de Enfermagem ao suicida constataram-se despreparo na conduta do enfermeiro frente às urgências/emergências psiquiátricas; déficit do conhecimento científico e de preparo técnico; déficit no incentivo dos gestores públicos para capacitação profissional e de reconhecimento dos benefícios de ações terapêuticas. Conclusão: Pode-se concluir ser preciso investir em qualificação do enfermeiro frente aos casos de emergência psiquiátrica ao suicida sobre intervenção em crise; nas medidas preventivas, sinais de alerta sobre ideação, fatores de risco e proteção, monitoramento com a família e amigos. Há necessidade de capacitar os enfermeiros, para os serviços de urgência/emergência psiquiátrica e nos CAPS.