Anais - 18º CBCENF
Resumo
Título:
TABAGISMO DURANTE A GESTAÇÃO, UMA REVISÃO INTEGRATIVA
Relatoria:
LARISSA GARRETO SOUSA
Autores:
- THAYS LUANNY SANTOS MACHADO
- POLYANA CABRAL DA SILVA
- REBECA ARANHA ARRAIS E SILVA SANTOS
- ISAURA LETÍCIA TAVARES PALMEIRA ROLIM
Modalidade:
Pôster
Área:
Educação, política e vulnerabilidade social
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: O tabagismo é um importante problema de saúde pública, sendo fator de risco de seis das oito principais causas de morte o mundo. Estima-se que o tabagismo mata 5,4 milhões de pessoas por ano em todo o mundo, 200 mil só no Brasil. Durante a gestação, o uso de tabaco é responsável por taxas mais elevadas de: abortamento espontâneo, malformações congênitas, síndromes hemorrágicas, além de prejudicar o desenvolvimento fetal e retardar o crescimento intrauterino. Objetivo: Sintetizar e analisar os artigos publicados a partir de 2010 relacionados ao tabagismo durante a gestação. Método: Trata-se de uma revisão integrativa de literatura junto às bases de dados SCIELO e LILACS, com três descritores junto à base da BIREME: “tabagismo”, “gravidez” e “gestação”. Para inclusão dos artigos foram usados os seguintes critérios: artigos em português, disponibilizados na íntegra e publicados a partir de 2010. Foram encontrados sete artigos, dos quais três atenderam aos critérios de inclusão. Resultados: Dois dos artigos selecionados tratavam-se de estudos transversais, provenientes de uma pesquisa realizada em Rio Grande (RS) e de outra feita em Belém (PA), publicados em 2011 e 2014. O terceiro artigo, de 2012, traz uma abordagem qualitativa sobre narrativas orais de mulheres que frequentavam uma Unidade de Saúde da Família (USF) em um município paulista. O estudo feito em Rio Grande teve por objetivo investigar a prevalência do tabagismo materno durante a gestação e seu impacto nas medidas antropométricas dos recém-nascidos. A prevalência de tabagismo nas mulheres entrevistadas foi de 23,3%, sendo significativamente associado com menores valores para todas as medidas aferidas. Na pesquisa feita em um hospital de Belém, buscou-se a prevalência e o perfil epidemiológico das gestantes tabagistas, na qual a prevalência encontrada foi de 5,3%, sendo que a maioria destas tinham união estável, baixa renda e baixa escolaridade e idade entre 20-30 anos. O artigo de abordagem qualitativa reflete que as gestantes sabem dos malefícios do tabagismo para sua saúde e dos bebês e que o momento da gestação é propício para abandonar o hábito, embora a maioria não o faça. Conclusão: A análise dos artigos demonstrou que há poucas publicações sobre o tabagismo durante a gestação desde 2010, apesar de este ser um grave e prevalente fator de risco para as mães e para os bebês. As pesquisas são locais e tem enfoques diferentes, impossibilitando generalizações sobre o tema.