Anais - 18º CBCENF
Resumo
Título:
A PARTICIPAÇÃO DO PARCEIRO/PAI NA ASSISTÊNCIA PRÉ-NATAL: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Relatoria:
MANUELLE ALVES MENDONÇA
Autores:
- Mariana Morgana Sousa Silva
- Suzana Farias Brasil Nepomuceno
- Thágore Gregory Silva Valentim
- Isaura Letícia Tavares Palmeira Rolim
Modalidade:
Pôster
Área:
Educação, política e vulnerabilidade social
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: A participação do homem durante o pré-natal foi uma tendência iniciada nos anos 80 do século XX, quando esse comportamento começou a ser estimulado principalmente na classe social média. Nos dias atuais, essa participação é uma prática adotada e estimulada apenas por alguns serviços de saúde. É no período do pré-natal que pai tem o primeiro contato com o filho, propiciando o apego entre pai e filho, e nesse contexto, o parceiro tem maior proximidade com a mulher, facilitando assim o processo de parto e pós-parto adequados. OBJETIVO: Levantar produções cientificas sobre a participação do parceiro/pai na assistência pré-natal. METODOLOGIA: A pesquisa foi realizada através de uma revisão bibliográfica no período de maio a julho de 2015, buscando artigos publicados na Biblioteca Virtual de Saúde (BVS) e Portal de periódico da CAPES, tendo como base de dados a LILACS e SciELO, publicados entre 2005 a 2014, segundo os descritores: cuidado pré-natal, paternidade, gravidez. RESULTADOS E DISCUSSÕES: Foram selecionados 4 artigos, todos de caráter descritivos, dois com abordagem qualitativa e os outros dois quantitativa. Os estudos mostram que a maioria dos parceiros não acompanham as gestantes/companheiras nas consultas do pré-natal, estas em sua maioria comparecem sozinhas ou acompanhadas de outras mulheres. E o principal motivo da ausência do parceiro/pai é o horário incompatível com o horário de trabalho, seguido pela falta de interesse e ausência do conhecimento do direito da participação do pai na consulta. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Com esse estudo percebeu-se que há uma baixa participação do parceiro/pai no pré-natal da gestante/companheira. Com isso verifica-se a necessidade dos profissionais da saúde atuarem no processo educacional, visando estimular a aproximação e participação desse parceiro na gestação.