INTRODUÇÃO: O Departamento de doenças sexualmente transmissíveis, Aids e Hepatites Virais, estima aproximadamente 734 mil pessoas vivem com HIV/Aids no Brasil no ano de 2014, porém a taxa de detecção tem mostrado estabilização nos últimos dez anos com média de 20,5 casos para cada 100 mil habitantes. O tratamento com os retrovirais aumentou a sobrevida dessa população, porém ainda é muito forte a estigmatizacão no que concerne ao HIV/Aids. Dessa forma, a assistência de qualificada de enfermagem para esses indivíduos, faz-se necessário, considerando os cuidados singulares para a manutenção da qualidade de vida. OBJETIVO: descrever a importância da educação em saúde pela equipe de enfermagem aos pacientes com HIV/Aids. METODOLOGIA: trata-se de uma revisão da literatura nas bases de dados indexadas à Biblioteca Virtual em Saúde (BVS): Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Scientific Electronic Library Online (SCIELO), Literatura Internacional em Ciências da Saúde (MEDLINE) e Base de Dados Bibliográficos Especializada na Área de Enfermagem do Brasil (BDENF), e documentos do Ministério da Saúde, utilizando os descritores: HIV, Educação, Enfermagem. Após aplicação dos critérios de inclusão e exclusão foram selecionados 8 artigos. RESULTADOS: os estudos mostram que ao ser utilizado o processo de educação em saúde pela equipe enfermagem, instaura-se a construção do conhecimento e discernimento sobre o assunto, possibilitando assim ao paciente à prática de cuidados e a busca por uma vida saudável e com responsabilidade. Os instrumentos mais utilizados são: o acolhimento, a escuta ativa, comunicação terapêutica, orientações, resolutividade, acesso, acessibilidade e ambiência com privacidade. Estes minimizam as dificuldades enfrentadas pelas pessoas vivendo com HIV/Aids. Logo, o ensino-aprendizado deve ser baseado na ética, humanização, e noções da solidariedade, possibilitando também o esclarecimento dos direitos humanos e sociais, valorizando a construção dos valores morais desses pacientes. CONCLUSÃO: O processo de educação em saúde proporciona uma maior compreensão da patologia, inclusão social e minimização dos estigmas ainda prevalentes na sociedade assim como facilita a acessibilidade aos antiretroviarais e direitos das pessoas vivendo com HIV/Aids.