A infecção hospitalar (IH) é caraterizada de acordo com o Ministério da Saúde como aquela adquirida após admissão do paciente e que se manifesta no período de internação ou logo após a alta se referente a procedimentos hospitalares. No Brasil essa problemática se configura como um fator preocupante para a saúde pública com necessidade de intervenção e controle das IHs. Assim a criação das Comissões de Controle de Infecções Hospitalares (CCIH) foi um marco, pois elas passaram a executar as funções fiscalização, vigilância, normativa e de ações educativas de acordo com a Portaria MS n° 2616/1998. Tendo em vista a importância do assunto no âmbito hospitalar, este relato tem como objetivo identificar as ações desenvolvidas pela CCIH em um Hospital de Alta Complexidade Estadual. Trata-se de um relato experiência vivenciado pelos discentes de enfermagem da Universidade Federal do Maranhão, no período de maio de 2015 durante o campo de prática da disciplina de Doenças Transmissíveis, com supervisão do docente. Tendo por base a RDC n°48/2000 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, que visa a avaliação do controle de infecção do hospital, foi verificado que a unidade tem sua comissão formada adequadamente, disponibilizando de quatro enfermeiros que assumem grande parte das responsabilidades do controle de infecção hospitalar, além da equipe multiprofissional composta por: médico infectologista, farmacêutico, nutricionista, administrador e técnicos operacionais de serviços gerais. Foi verificado que suas fiscalizações no hospital segue um padrão efetivo, garantindo o cumprimento dos Procedimentos Operacionais Padrão (POPs). As ações educativas são realizadas rotineiramente, sendo acompanhado pelos discente a palestra sobre a importância da higienização das mãos, junto com os profissionais do hospital. Outros fatores adequados foram o Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde, o Programa de Imunização Para os Funcionários e Controle Microbiológico. Desta maneira, foi possível verificar a importância da CCIH no hospital e a complexidade de suas ações, que contribuem na qualidade do atendimento hospitalar e da prevenção dos profissionais, além do campo prático servir como diferencial para a formação científica dos profissionais de enfermagem, propondo novos desafios e contribuir para o aprimoramento e crescimento do serviço.