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Anais - 18º CBCENF

Resumo

Título:
AS IMPLICAÇÕES DO INGURGITAMENTO MAMÁRIO SOBRE O ALEITAMENTO
Relatoria:
FRANCIMAR SOUSA MARQUES
Autores:
  • Ana Flavia Mendes Soares
  • Denivan Benvindo Pereira
  • Sayane Daniela Santos Lima
  • Janaina Maria dos Santos Francisco de Paula
Modalidade:
Pôster
Área:
Gestão, tecnologias e cuidado
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Popularmente chamado de “leite empedrado” o ingurgitamento mamário caracteriza-se pelo acúmulo excessivo de leite nas mamas, congestão/aumento da vascularização e edema, além da obstrução da drenagem do sistema linfático. Embora seja mais comum nos primeiros dias após o nascimento do bebê, pode ocorrer ainda em qualquer fase da lactação sendo classificados em fisiológico e patológico. Por ser uma das intercorrências mais frequentes do período da amamentação, o ingurgitamento é um dos principais fatores que pode afetar o aleitamento e até mesmo levar ao desmame precoce. Objetivou-se apresentar uma revisão atualizada sobre ingurgitamento, bem como seus efeitos sobre a saúde da nutriz e do bebê. Tratou-se de uma revisão sistemática de literatura executada através de busca no banco de dados da Biblioteca Virtual em Saúde através da expressão INGURGITAMENTO MAMÁRIO AND ALEITAMENTO em língua portuguesa do Brasil, os descritores são; Ingurgitamento mamário, Aleitamento, Intercorrências. Foram inclusos os artigos disponíveis na integra que condiziam com o tema em estudo. Foram encontrados disponíveis no banco de dados da Biblioteca Virtual em Saúde através da expressão Ingurgitamento Mamário AND Aleitamento um total de 28 artigos. Destes, foram excluídos os artigos que não estavam em português, os repetidos e os que não estavam disponíveis por completo, restando um total de 7 artigos a serem trabalhados. Nestes, o ingurgitamento mamário é abordado como uma das mais comuns intercorrências que se agrava nas mulheres em período de amamentação, caracterizada pelas mamas muito cheias de leite, que as torna tesas, podendo ocasionar desconforto e/ou dor, extravasamento de leite e em quadros mais graves, mastite, um processo inflamatório que pode progredir para uma infecção bacteriana. Os fatores de risco para o ingurgitamento patológico são relacionados pincipalmente: ao início tardio da amamentação, a mamadas não frequentes e de pouca estabilidade, a sucção ineficaz do recém-nascido e também ao aumento repentino da produção de leite. Assim como todas as outras intercorrências expostas durante o período de amamentação o ingurgitamento mamário acomete sequelas fisiológicas e patológicas tanto para a mãe quanto ao bebê, sendo de fácil solução quando precocemente tratada. Diante disso, faz-se necessário que as mães sejam mais informadas quanto ao tratamento e a medidas de prevenção, visto que grande maioria não sabe quais providências tomar para o alivio do ingurgitamento.