Introdução: Segundo a Associação Americana de Saúde Pública, o estado nutricional é definido como a “condição de saúde de um indivíduo influenciada pelo consumo e utilização de nutrientes e identificada pela correlação de informações obtidas através de estudos físicos, bioquímicos, clínicos e dietéticos”. Assim, tendo em vista que o profissional enfermeiro está promovendo um cuidado continuo a estes pacientes principalmente na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), torna-se fundamental que este profissional esteja em vigilância com os aspectos nutricionais de seu paciente objetivando intervir como mediador entre o profissional da nutrição e o cliente. Objetivo: analisar os aspectos nutricionais em pacientes internados em uma Unidade de Terapia Intensiva. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo, quantitativo. Sendo um recorte de um projeto denominado: O uso da escala de Braden para análise dos riscos e surgimento de medidas preventivas no desenvolvimento de Úlceras por Pressão em Unidades de Terapia Intensiva, realizado em um de um hospital da rede privada de saúde, localizado no município de Caruaru/PE , entre os meses de junho á setembro de 2014. A amostra foi constituída 15 pacientes, selecionados aleatoriamente, com base nos seguintes critérios inclusão: está em dietoterápica via nasoenteral e ou enteral. Os critérios de exclusão foram: pacientes em pós-operatório imediato e/ou pacientes que tivessem em dieta zero por quaisquer motivos no decorrer do estudo. O estudo foi apreciado e aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Faculdade ASCES Caruaru/PE, CAAE nº 22350513.6.0000.5203, em respeito a Resolução 466/12 do Conselho Nacional de Saúde, que regulamenta as pesquisas em seres humanos no Brasil. Resultados: Ao analisar o Índice de Massa Corpórea (IMC) observamos que apenas 2 (13%) pacientes estavam com IMC normal, 3 (20%) estavam abaixo do peso, 2 (13%) acima do peso, 8 (54%) obesos. Diante deste contexto, ao realizar a coleta de dados deparou-se com um cenário clínico onde 14 (93%) dos pacientes analisados não tinham parecer do nutricionista bem como sua dieta e/ou suplementação prescrita pelo mesmo, enquanto apenas 1(7%) constava no prontuário somente a prescrição de um suplemento hiperproteico. Conclusões: A pesquisa constatou o déficit na implementação dos cuidados nutricionais ao paciente internado na UTI, uma vez que este, em sua maioria, necessita de um aporte nutricional maior e uma atenção dobrada voltada as necessidades corpóreas.