INTRODUÇÃO: A utilização de fitoterápicos no Brasil é algo cada vez mais crescente, atuam como facilitadores terapêuticos do cuidado devido a sua grande biodiversidade e ao seu baixo custo, o que desperta a atenção dos programas de assistência à saúde e de profissionais da área da saúde. O Ministério da Saúde criou em 2006, através do Decreto nº 5.813 de 22 de junho a Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos, favorecendo a implantação de programas de saúde visando a utilização destes medicamentos de forma racional para toda a população. OBJETIVO: Atribuir conhecimentos as práticas do cuidado na Enfermagem a cerca da utilização de fitoterápicos no tratamento de feridas. METODOLOGIA: Estudo descritivo de revisão da literatura. Desenvolvido a partir da pesquisa na Biblioteca Virtual de Saúde (BVS) em bases de dados científicos LILACS, SciELO, no idioma português e texto completo com acesso gratuito. RESULTADOS E DISCUSSÃO: A enfermagem dispõe de autonomia para desempenhar suas funções, visto que o enfermeiro possui competência e qualificação para proporcionar um cuidado de excelência de forma integral. A utilização correta dos fitoterápicos na forma de coberturas tópicas contribui no tratamento de feridas com bastante êxito, porém a utilização dos saberes popular e técnico, não respalda o enfermeiro, sendo necessário conhecimento específico em plantas medicinais e fitoterápicos para instrumentalizar o cuidar de feridas e úlceras crônicas utilizando plantas e produtos fitoterápicos, evitando risco e danos ao cliente/paciente. CONCLUSÕES: Ofertar um cuidado de qualidade aos clientes com feridas é um desafio a ser enfrentado por toda a equipe de saúde, especialmente, o enfermeiro, como também aos serviços de atenção básica e avançada que sofre desequilíbrio econômico influenciado pela demora na cicatrização de feridas crônicas. Portanto o uso de plantas e fitoterápicos apresenta-se como uma alternativa terapêutica benéfica de custos favoráveis, sem onerar o tratamento.