O presente artigo propõem-se a refletir as transformações provenientes da expansão política e econômica e a exclusão social urbana decorrente, que levou a situação de pessoas morando na rua. O estudo caracterizou-se como revisão bibliográfica, constando num primeiro momento de levantamento da literatura da área, os quais num segundo momento foram discutidos com a Declaração Universal dos Direitos Humanos. A expansão do modo de produção capitalista levou a transformações que exigem cada vez mais qualificação do trabalhador. As pessoas que não se encaixam neste modelo de economia, são excluídos socialmente. As desigualdades sociais e a pobreza decorrente, na ausência de políticas públicas de apoio, levam pessoas a situação de rua. A sociedade que inicialmente estranhava e indignava-se com a situação, aos poucos, acostumou-se com sua presença. Outros em sentimento de repulsa agem com hostilidade e às vezes chegam a agredi-las, e até eliminá-las, conforme visualizamos na mídia. A miséria imposta os torna mais vulneráveis ao desenvolvimento de doenças em virtude da exposição insalubre contínua, má alimentação e más condições de vida, além dos malefícios de utilizarem a bebida/drogas para compensar as adversidades vividas.