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Anais - 18º CBCENF

Resumo

Título:
RECEPTIVIDADE DE CRIANÇAS FRENTE Á AÇÕES DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE NAS ESCOLAS
Relatoria:
VALERIA GOMES FERNANDES DA SILVA
Autores:
  • Janaína Miranda Bezerra
  • Adriana Gomes Nogueira Ferreira
  • Yêda Silva Santos
  • Paula Gabrielle Gomes Candido
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Gestão, tecnologias e cuidado
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
Quando o assunto é educação infantil, a delicadeza e o cuidado se tornam ferramentas indispensáveis na relação educador/criança. Assim, é imprescindível identificar o comportamento dessas crianças referente à aceitação em aprender e a se envolver com temas voltados ao cuidado com a saúde. Este estudo teve por objetivo relatar a receptividade das crianças frente às ações de educação em saúde em uma escola pública municipal, por meio de atividades realizadas por extensionistas. Trata-se de um relato de experiência de caráter descritivo, vivenciado por acadêmicos e docentes do curso de Enfermagem da Universidade Federal do Maranhão – UFMA, no decorrer do desenvolvimento das ações do projeto de extensão intitulado PARCERIA POSITIVA: saúde e escola na promoção de saúde, vinculado à Pró Reitoria de Extensão-PROEX/UFMA pelo edital PROEXT/UFMA 2013, no município de Imperatriz, MA. As palestras foram adaptadas à linguagem das crianças, enfatizando a importância de cada tema e, sobretudo os cuidados com a saúde. Assim, por se tratar de temas que fogem a rotina habitual de conhecimento das mesmas, sentimento de curiosidade, atenção foi despertada instantaneamente, curiosidades e questionamentos se estenderam no decorrer das ações. A receptividade das crianças diante das ações foi positiva e satisfatória, tornando ainda mais claro que o ambiente escolar constitui um âmbito favorável para as práticas de saúde, onde os resultados são favoráveis para as crianças que adquirem conhecimentos para o seu pleno desenvolvimento e crescimento que vão refletir e melhorar a qualidade de vida. No entanto, os obstáculos da educação em saúde para crianças existem e se tornam barreiras quando o profissional não é capacitado e preparado para lhe dá com esse tipo de público. Além disso, o comportamento indisciplinar, a imprevisibilidade dos alunos, a necessidade de alteração das estratégias utilizadas pelos extensionistas no planejamento das ações subitamente constituíram os principais desafios dos mesmos, e se não observados e lidados com cautela, podem interferir de forma negativa na recepção do conhecimento das crianças. Portanto, perceber e analisar o comportamento dos alunos se torna fundamental para avaliação dos métodos utilizados durante as ações como também, a escolha da didática adequada, para que eles como principais beneficiados possam absorver com sucesso o conhecimento a cerca dos temas em saúde oferecidos.