A obesidade é considerada uma pandemia mundial, importante problema de saúde pública em países desenvolvidos e subdesenvolvidos. Em crianças e adolescentes, esse agravo está associado ao aparecimento de doenças cardiovasculares, diabetes mellitus tipo 2, problemas psicológicos, além de comprometer a postura e trazer desvantagens socioeconômicas. Objetivamos com o estudo analisar o papel da enfermagem na ESF, a partir de práticas fomentadoras do paradigma preventivo da obesidade na infância e adolescência. Este estudo consiste numa revisão integrativa, em bases de dados eletrônicos do ano 2000 a 2015. O levantamento de dados ocorreu no período de 20 de fevereiro a 15 de junho de 2015. Resultados: As causas do excessivo ganho de peso em crianças são multifatoriais. Suscetibilidade genética ajuda a explicar diferenças Inter- indivíduos no ganho de peso. Porém, a rapidez com que a prevalência da obesidade na infância vem aumentando demonstra que fatores ambientais, particularmente aqueles relacionados à dieta e atividade física são causas centrais da obesidade. Com relação às estratégias usadas pelo enfermeiro de ESF para minimizar o problema, destacam-se: Educação em saúde e o acompanhamento do crescimento de ganho de peso, bem como a investigação alimentar. A enfermagem pode colaborar também no âmbito de creche e escola, na detecção precoce de distúrbios nutricionais e pode ainda realizar um valiosíssimo trabalho no Sistema único de saúde, estimulando a participação comunitária para ações que visem à melhoria da qualidade de vida da comunidade. A partir do estudo conclui-se que o enfermeiro de ESF através de suas intervenções acena com grandes possibilidades no sentido de evitar que essa problemática permaneça na vida adulta, evitando assim sérios danos à saúde da população e consequentemente, melhorando a qualidade de vida da mesma.