INTRODUÇÃO: A malária é uma infecção causada por parasitas do gênero Plasmodium, classe sporozoa, transmitida na natureza pela picada de mosquitos do gênero anófeles infectada, por transfusão sanguínea, por uso compartilhado de agulhas contaminadas ou por via congênita no momento do parto. O quadro clínico típico é caracterizado por febre alta, acompanhada de calafrios, sudorese profusa e cefaléia, que ocorre em padrões cíclicos, dependendo da espécie de plasmódio infectante.OBJETIVO: O trabalho objetiva mostrar os resultados do controle da malária no estado do maranhão, com base nos planos estaduais de controle e na série histórica dos registros da malária, no período de 1999 a 2007.METODOLOGIA:Trata-se de um estudo ecológico, com base nos planos estaduais de controle da malária e na série histórica dos registros da malária no Maranhão de janeiro de 1999 a dezembro de 2007. Os dados numéricos e as informações sobre a dinâmica de implantação dos planos e os dados da taxa de mortalidade foram obtidos no programa Sivep/Malária, SUS/MS, na coordenação do programa de controle da malária da secretaria do estado da saúde, no centro de referência em doenças infecciosas e parasitárias e no DATASUS.RESULTADO E DISCUSSÃO: Apesar de algumas limitações apontadas na política de controle da malária, pode-se concluir que pelos números apresentados no estado do Maranhão os planos foram eficazes entre 1999 a 2007 com diminuição de incidência da malária de 49,95% e redução também com relação à taxa de mortalidade com total de óbito por residência(OR) igual a 11,1, sendo que o maranhão está como baixo risco >10 no mapa de risco por município de infecção.No período de 1999 e 2007, alguns fatos relacionados ao controle da malária mostram que num estado com características geográficas e climáticas facilitadoras da transmissão e forte carga de suscetibilidade e vulnerabilidade. CONCLUSÃO: no Brasil onde possui vários lugares de fácil suscetibilidade a esse transmissor ainda sim possui poucas incidências de casos de malária, sendo o maranhão o estado com risco baixo >10, porém, há necessidade de implantar mais sistemas de vigilância em saúde com programas e planos para diminuir mais as incidências de doenças infecciosas e parasitárias no Brasil.