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Anais - 18º CBCENF

Resumo

Título:
AVALIAÇÃO COGNITIVA EM IDOSOS ATENDIDOS EM UM CENTRO DE ATENÇÃO INTEGRAL A SAÚDE DO IDOSO
Relatoria:
LIA RAQUEL DE CARVALHO VIANA
Autores:
  • Raquel Janyne de Lima
  • Maria Cristina Lins Oliveira Frazão
  • Thaise Alves Bezerra
  • Katia Neyla de Freitas Macedo Costa
Modalidade:
Pôster
Área:
Gestão, tecnologias e cuidado
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: O envelhecimento é um processo biopsicossocial complexo acompanhado de mudanças fisiológicas, inclusive declínio cognitivo. No idoso, a redução da cognição caracteriza-se, sobretudo, por alterações na concentração e perda da memória recente. A deterioração cognitiva predispõe o surgimento de doenças neurodegenerativas, reduzindo a autonomia e qualidade de vida do idoso. A avaliação cognitiva possibilita a monitoração de disfunções mentais e investigação da presença de processos demenciais. Objetivo: Avaliar a capacidade cognitiva de idosos atendidos no Centro de Atenção Integral a Saúde do Idoso-CAISI. Metodologia: Estudo transversal, exploratório e quantitativo realizado com 122 idosos atendidos no CAISI, João Pessoa-PB. A coleta de dados foi realizada de abril a junho de 2015 através do Mini Exame do Estado Mental-MEEM, no qual utilizou-se escores de ponte de corte de Bertolucci et al. Os dados foram analisados por meio do programa Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) versão 20.0. Foi solicitada a assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, conforme a Resolução 466/12 do Conselho Nacional de Saúde. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa do CCS/UFPB (CAAE:39074114.5.0000.5188/parecer nº 995.113). Resultados: Das funções cognitivas avaliadas pelo MEEM, as médias mais altas referiram-se a ‘repetição de palavras’(2,98±0,15), ‘orientação espacial’(2,77±0,96) e ‘orientação temporal’(2,76±0,96). As funções de ‘desenhar’(0,16±0,36), ‘escrever frase’(0,38±0,48), ‘ordem e execução’(0,79±0,41) e ‘cálculo’(0,89±1,53) apresentaram as médias mais baixas. A média total obtida foi 19,4, com DP 3,85 (mín.:10; máx.:29). 86 idosos (70,5%) foram classificados sem déficit cognitivo e 36 (29,5%) com déficit cognitivo. Conclusão: Destaca-se o resultado positivo, pois a maioria dos idosos não apresentou déficit cognitivo, no entanto, percebe-se o declínio em algumas funções e a presença de déficit cognitivo em 29.5% da amostra. Assim, ressalta-se a necessidade da avaliação multidimensional do idoso, que traz a avaliação cognitiva como uma de suas dimensões, na busca de conhecer as reais necessidades do idoso e subsidiar a prestação de cuidados direcionados a minimizar os impactos dos danos cognitivos, visando prevenir o declínio das funções cognitivas provenientes do envelhecimento e contribuir para um envelhecimento saudável e melhores condições de vida.