A prevenção do câncer cérvico-uterino, é importante para a saúde da mulher, sendo que atuação participativa no processo de promoção da saúde nesse contexto permite a diminuição da mortalidade por esta patologia, embora o que se observa é a pouca adesão devido à influência de crenças e valores culturais por parte das mulheres. Identificar fatores sociais e psicológicos que influenciam na adesão do exame cérvico-uterino. Trata-se de um estudo descritivo, do tipo revisão de literatura. Foram selecionados seis artigos nos periódicos da Capes e Scielo, no período de julho de 2014 através dos critérios de inclusão: possuir datas de publicação entre os anos de 2007 a 2012, com os descritores “Câncer do colo do útero”, ”Prevenção”, “Fatores de risco”, possuindo como o idioma o português. Foi realizada uma análise integrativa buscando os elementos propostos pelo objetivo, onde foram organizados em um quadro para melhor interpretação. Foram apontados que o medo de ter a doença deixa muitas mulheres preocupadas quanto ao laudo citológico, sentimento que pode interferir na busca do resultado. O câncer ainda tem conotações negativas e é representado pelas suas consequências trágicas como a iminência presente do medo de morrer. O sentimento de vergonha está atribuído em relação à exposição das genitais e zonas erógenas. Observa-se que por informação sonegada por alguns profissionais de saúde sobre o exame preventivo faz com que muitas mulheres não saibam da sua importância, utilidade e os procedimentos que são utilizados, além disso, a prática de enfermagem ao realizar o exame preventivo sem a devida explicação do procedimento, da sua importância, e o manuseio de forma fria e descuidada, pode potencializar sentimentos negativos, além de promover desconforto físico e psicológico, fazendo com que a mulher não repita o exame preventivo. Conclui-se que o exame preventivo não tem atingindo limiares positivos como deveriam, onde boa parte dos profissionais da saúde negligenciam informações peculiares sobre a importância do exame, não havendo ainda um suporte necessário para gerar confiança e interação entre o profissional e o paciente.