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Anais - 18º CBCENF

Resumo

Título:
PERCEPÇÃO DE UM GRUPO DE IDOSOS SOBRE HIV/AIDS EM UM MUNICÍPIO DO SUDOESTE DO PARANÁ
Relatoria:
SILVANA ROSA DARTORA
Autores:
  • Fernanda Tavares Freire Didomenico
  • Lidia Posso Simionato
  • Franciele do Nascimento Santos
  • Jacqueline Vergutz Menetrier
Modalidade:
Pôster
Área:
Educação, política e vulnerabilidade social
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
O Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) ataca o sistema imune, destruindo as células CD4, que são as responsáveis pela defesa do organismo, levando ao surgimento da AIDS. A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) é “uma doença retroviral caracterizada por imunossupressão profunda que leva a infecções oportunistas (doenças que se aproveitam da baixa na imunidade do organismo para se manifestarem), neoplasias secundárias e manifestações neurológicas”. Apesar dos casos de AIDS estarem inseridos em todas as faixas etárias, observa-se que tem ocorrido um aumento no número de casos em idosos. Assim, o presente estudo tem como objetivo identificar a percepção dos idosos de um grupo de terceira idade sobre HIV/Aids em um município do Sudoeste do Paraná. Trata-se de um estudo quantitativo, que utilizou como instrumento de coleta de dados o questionário QHIV31, estruturado e validado por Lazzarotto et al. (2008), aplicado em 60 idosos em setembro de 2014. O perfil dos idosos revelou que 51,6 % são do sexo masculino e 81,6% possuem idade variando entre 60 e 74 anos. No que se refere à cura da doença, 60% dos entrevistados sabem que a Aids não tem cura, mas 31, 7 % acreditam que tenha. No que se refere à transmissão da Aids, 71,6 % dos entrevistados responderam que sabem como ocorre. Entretanto, 33,3 % dos participantes desta pesquisa acreditam que a Aids pode ser transmitida por sabonetes, toalhas e assentos sanitários. Questionados se o HIV/Aids podia ser transmitido por abraço, beijo no rosto, beber no mesmo copo e tomar chimarrão, 58,3 % dos idosos participantes desta pesquisa responderam que não. Quando perguntados se a picada de mosquito transmite HIV/Aids, 46,6 % dos entrevistados desta pesquisa responderam que sim. 91,6 % dos idosos sabiam que compartilhar a mesma seringa e agulha podia transmitir HIV/Aids. No que diz respeito à realização do teste para HIV/Aids, 60 % dos entrevistados não o fizeram e 40% sim. Conclui-se que embora a população estudada já tenha tido contato com informações sobre a doença, nota-se o desconhecimento de aspectos básicos importantes, demonstrando a necessidade de ações corretivas nesse sentido. Percebe-se a necessidade de interação dos profissionais de saúde na compreensão do processo de expansão da Aids nessa faixa etária, compreendendo o idoso como ser sexualmente ativo, exposto a riscos, a fim de executar ações para o desenvolvendo de condutas preventivas.