Anais - 18º CBCENF
Resumo
Título:
PERFIL DE PACIENTES COM FERIDAS CRÔNICAS ATENDIDOS NA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA EM TERESINA
Relatoria:
BIANCA ANNE MENDES DE BRITO
Autores:
- JOSE LUCAS SILVEIRA FERREIRA
- JOSIANE ARAUJO LIMA COSTA
- MARIA HELENA BARROS ARAUJO LUZ
- CHRYSTIANY PLACIDO DE BRITO VIEIRA
Modalidade:
Pôster
Área:
Gestão, tecnologias e cuidado
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: Feridas crônicas são lesões que não cicatrizam no intervalo temporal esperado e que apresentam alterações nas quatro etapas do processo de cicatrização tissular. A doença representa uma quebra da harmonia orgânica, interferindo em todos os setores da vida. O perfil epidemiológico dessas feridas não é totalmente estabelecido, por isso estudos são necessários para se conhecer esses pacientes para melhor alocação dos escassos recursos de saúde para formulação de políticas públicas para prevenção e tratamento. Objetivo: Caracterizar o perfil sociodemográfico e clínico de pacientes com feridas crônicas residentes em área adstrita à ESF no município de Teresina. Metodologia: Estudo exploratório, descritivo e transversal, desenvolvido com pessoas acima de 18 anos de idade, que apresentam feridas crônicas e residem em área adstrita à ESF. Foi escolhida a regional Sul, a qual possui 91 equipes atuantes. A amostra foi de 07 equipes, que resultou em 09 pacientes selecionados. A coleta de dados ocorreu no período de dezembro de 2014 a junho de 2015. Resultados: Verificou-se que a maioria (06/66,7%) é do sexo feminino; com idade igual ou acima de 60 anos (07 /77,8%), correspondendo a média de 68,0 anos de idade com desvio padrão 17,8. Predominaram solteiros (04/44,4%) com ensino fundamental completo (03/33,3%); possuíam renda familiar de 3 a 4 salários mínimos (04/44,4%) e aposentados (07/77,8%). Em relação ao perfil epidemiológico e clínico (08/88,9%) são fumantes e/ou etilistas; entre os principais problemas de saúde a hipertensão arterial apareceu em (06/66,7%) dos casos, seguido da osteoporose em (03/33,3%); quanto às feridas apresentadas (08/88,89%) afetavam membros inferiores, destacando-se a úlcera por pressão em (04/44,4%) casos e as úlceras venosas em (03/33,3%) dos entrevistados, sendo que (03/33,3%) com mais de 60 meses de evolução. Conclusão: O perfil apresentado pela amostra estudada corresponde a pessoas idosas, com hábitos de vida não saudável, comorbidades associadas à presenças das feridas crônicas, dentre as quais predominaram as úlceras por pressão associadas a úlceras venosas com localização nos membros inferiores, resultado semelhante aos encontrados na literatura.