LogoCofen
Anais - 18º CBCENF

Resumo

Título:
A ENFERMAGEM DIANTE DA FINITUDADE HUMANA: UMA REVISÃO DE LITERATURA
Relatoria:
MARIA NÁGELA VALÉRIA DA SILVA
Autores:
  • Jardel Fernandes Barbosa
  • Roberta Peixoto Vieira
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Ética, legislação e trabalho
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: A finitude da vida é algo intrínseco ao homem. Todavia, este não à aceita e finda por vivenciá-la com ansiedade e sofrimento. No hospital o contato com a morte é inevitável e corriqueiro, e por a equipe de enfermagem passar mais tempo ao lado do paciente, esta tem maiores possibilidades de vivenciar o sofrimento, recuperação ou morte das pessoas que assistem, mediante esta realidade, exige-se desses cuidadores uma conduta ética e humana. OBJETIVO: Compreender o enfrentamento da equipe de enfermagem diante do processo de morte. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão de literatura, com abordagem descritiva, dos artigos publicados e indexados na base de dados eletrônica Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), durante o mês de julho de 2015, por meio dos descritores: ética, cuidados de enfermagem e morte. Foram identificados 578 artigos, sendo estes submetidos aos critérios de inclusão e exclusão, inclusão: disponível em texto completo; estarem nos idiomas português e inglês; compreendidos de 2005 a 2015, e exclusão: artigos repetidos e com inadequação à temática. Após criteriosa leitura foram selecionados 9 artigos para compor a pesquisa. DISCUSSÃO DOS RESULTADOS: O enfermeiro é reconhecido por ser o ser que cuida. Contudo, diante do aniquilamento da vida, diversos dilemas são vivenciados por estes, pois a falência do cliente os deixa a mercê de frustrações, impotência e comoção, que por vezes encontram-se despreparados para lidar com o fim da vida. Embora pareça banal, a morte no âmbito hospitalar, o profissional que a ela testemunha passa a refletir sobre sua morte, advindo daí a dificuldade da assistência. A conduta ética da equipe de enfermagem deve visar atenuar o sofrimento e restaurar a saúde, baseando-se nos princípios éticos da beneficência, não maleficência, autonomia e justiça, afim de melhor atender aos clientes em falência. Uma vez que os clientes que vivenciam tal realidade necessitam da manutenção de sua condição humana, embora a cura inexista. Para uma atuação eficaz, a equipe de enfermagem deve dispor de conhecimentos específicos para o manejo da dor, bem como a continuidade da assistência. CONCLUSÃO: Salienta-se que apesar de desafiador o enfermeiro em conjunto com demais profissionais tem o dever de amparar anseios e angústia do cliente e de sua família, disponibilizando conforto ao paciente e consolo aos familiares. Requerendo-se oferecer um suporte adequado para o enfrentamento digno de sua morte.