INTRODUÇÃO: A Enfermagem pode contribuir na prevenção das doenças infecciosas e parasitárias, bem como com a promoção da saúde da comunidade, por meio do emprego de atividades educativas. Assim a educação em saúde, revela-se como uma ferramenta valorosa para a oferta de uma assistência qualificada. Destaca-se que o enfermeiro além de ser um cuidador é um educador. Entretanto, a inserção destas práticas na rotina dos serviços de saúde revela-se como um dos maiores desafios no tocante a sua aplicabilidade. OBJETIVO: Investigar na literatura nacional, interfaces das ações educativas desenvolvidas por enfermeiros da Estratégia Saúde da Família, no tocante a prevenção das doenças infecciosas e parasitárias. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão de literatura, na qual foram utilizadas produções científicas publicadas em periódicos nos últimos seis anos, e que estavam disponíveis na íntegra, por via online. A busca do material se deu na BVS, por meio do emprego dos seguintes assuntos: enfermeiros e educação em saúde; educação em saúde e prevenção de doenças infecciosas; educação em saúde e atenção básica. RESULTADOS: Constatou-se que a educação em saúde não vem se desenvolvendo de forma exitosa nos serviços básicos de saúde. E a execução deficiente, está atrelada a sobrecarga de trabalho; a falta de união da equipe de profissionais, fragilidades no tocante ao compromisso e interesse dos profissionais junto à comunidade; falta de conhecimento dos usuários; ausência de recursos para divulgação na comunidade. Foi observado ainda que, em muitos casos a população recorre à unidade de saúde por temer a doença, contudo não visualiza as ações educativas, como um meio para reduzir e eliminar os seus temores. Verificou-se que é imprescindível oferecer atividades educativas a população, sobretudo, mediante situações de surtos de doenças infecciosas e parasitárias. CONCLUSÃO: Nesse contexto foi evidenciado que a realização da educação em saúde é um componente primordial na rotina de trabalho das equipes de saúde, e essa prática também é vista como opção com elevado potencial de contribuir com a saúde da população. Vislumbra-se que as equipes da Estratégia Saúde da Família desenvolvam as ações educativas em saúde, compreendendo-a como um cuidado centralizado na comunicação. Porém, observou-se que a execução efetiva das práticas de educação em saúde nas unidades, ainda está em processo lento de implantação no cotidiano dos serviços de atenção básica.