Introdução: A Síndrome de Guillain-Barré (SGB) é um distúrbio autoimune caracterizado por comprometer os nervos periféricos, levando a graus variados de fraqueza motora progressiva e ascendente, sendo acompanhada de anormalidades sensoriais e disfunções autonômicas, acometendo de 0,6 a 4 a cada 100.000 habitantes. A enfermagem por sua vez, é a principal responsável pela assistência ao paciente hospitalizado, tornando de grande importância o conhecimento e o domínio por parte destes profissionais para um atendimento eficaz, minimizando as repercussões da condição clínica e social vivenciada. Objetivos: Revisar na literatura os estudos sobre a sintomatologia e as intervenções de enfermagem para a Síndrome de Guillain-Barré. Metodologia: Trata-se de uma revisão sistemática com análise qualitativa da literatura disponível. O levantamento bibliográfico foi realizado a partir de periódicos científicos oriundos das bibliotecas virtuais BVS, SCIELO e CAPES, compreendendo os anos de 2010 a 2015, baseado nos DeCS: Síndrome de Guillain-Barré, Manifestações Neurológicas, Cuidados de Enfermagem. A partir dos descritores supracitados, encontrou-se 17 artigos científicos acerca da temática estudada, porém apenas 8 deles foram utilizados para a construção deste estudo, após considerar os critérios de inclusão. Resultados: A sintomatologia se apresentam de acordo com a evolução do quadro através de sensação de parestesias nos membros inferiores e superiores; dor neuropática lombar ou nas pernas; perda progressiva do tônus muscular com a intensidade de leve até a quadriplegia completa com necessidade de ventilação mecânica devido a paralisia da musculatura respiratória. As intervenções de enfermagem são individualizadas, considerando a sintomatologia e visando o conforto e o bem-estar do paciente. A elas cita-se: massagens de conforto, estimulação da deambulação assistida, monitoração dos sinais vitais, manutenção da cabeceira do leito elevada, mudança de decúbito, avaliação do nível de disfagia e realização do balanço hídrico. Conclusão: Diante do exposto, torna-se perceptível que a SGB deve ser diagnosticada precocemente, devido sua rápida evolução com iminente risco de paralização da musculatura respiratória. Dessa maneira, a monitorização, o tratamento e uma assistência de enfermagem com qualidade contribuem para um melhor prognóstico, minimizando as possíveis sequelas, favorecendo a completa recuperação e uma melhor qualidade de vida para o indivíduo.