Introdução: O Programa Nacional de Imunização objetiva a prevenção e promoção do controle das doenças imunopreveníveis. Objetivos: Investigar o conhecimento de profissionais de salas de vacinas quanto ao armazenamento e manejo de imunobiológicos na instância local; Caracterizar a situação profissional dos entrevistados e identificar as dificuldades no processo de trabalho na sala de vacina. Metodologia: pesquisa exploratória, descritiva, com abordagem quantitativa, realizada nas Estratégias da Saúde da Família do Distrito Sanitário II de João Pessoa-PB. A amostra foi de 30 técnicos de enfermagem e utilizado questionário para a obtenção dos dados. Foi aprovada sob Protocolo: 64/2015 e CAAE: 43167215.0.0000.5179. Resultados e discussão: 66, 6% dos técnicos de enfermagem tem 2 anos ou mais de experiência na atuação em sala de vacina; 53,3% receberam capacitação para iniciar os trabalhos em salas de imunização, mas 100% referiu que a Secretaria de Saúde Municipal proporciona treinamentos quanto à atualização e introdução de novos imunobiológicos, tendo sempre o cuidado de manter o profissional atualizado. Quanto ao controle de armazenamento de manejo dos imunobiológicos, 10 (100%) das salas de vacinas pesquisadas possuem mapa de registro de temperatura do refrigerador, 83,3% dos profissionais atendem a norma de registro da temperatura no mapa e 93,6% e quanto à abertura do refrigerador. Quanto à higienização da bancada com álcool a 70% e ambientação do gelox nas caixas térmicas, apenas 50% relatou atender o que é preconizado e 30% apontaram como as principais dificuldade na rotina de trabalho: a geladeira ser antiga e as leituras das temperaturas muitas vezes não serem confiáveis; apenas os técnicos em enfermagem realizam os pedidos dos insumos mensais; falta de tempo para realizar os pedidos adequadamente devido à demanda diária de serviço; a falta de vacinas e a demora para a reposição. Considerações finais: os profissionais possuem bom conhecimento e capacitação, porém requerem atualizações e supervisões constantes para que a qualidade do serviço prestado seja mantido, para que não ocorra intercorrência com o usuário referente ao armazenamento, conservação e manejo adequados dos imunobiológicos.