A hemoglobinúria Paroxística Noturna (HPN) é uma doença rara, onde consiste em uma anemia hemolítica crônica caracterizada por um defeito na membrana da hemácia levando a hemólise. Os glóbulos vermelhos dos pacientes com HPN não tem a proteína CD59, assim as células vermelhas são destruídas, ativação das plaquetas e liberação de toxinas no plasma ocasionando as manifestações clínicas mais comuns da doença: anemia, fadiga, dispnéia, algias abdominais, disfunção erétil e hemoglobinúria. Experiência vivenciada de profissionais enfermeiros da Universidade Federal do Acre e Clínica de Doenças Renais do Vale do Juruá, durante a assistência prestada a um pacientes com diagnóstico de HPN em uso terapêutico de anticorpo monoclonal. Trata-se de estudo descritivo, qualitativo, realizado na Clínica de Doenças Renais do Vale do Juruá em Cruzeiro do Sul – Acre, no mês de maio e junho de 2015, sendo enfatizado o desenvolvimento da SAE. Identificaram-se os principais diagnósticos de enfermagem de acordo com NANDA, NIC e NOC: Risco de infeção, Fadiga, Padrão respiratório ineficaz, Dor, Disfunção sexual, Ansiedade. Diante de tais diagnóstico foram elaborada as seguintes intervenções: Monitorar sinais vitais, ritmo cardíaco, Administrar oxigênio na menor concentração indicada, avaliar a coexistência de dor, administração de analgésicos prescritos, encaminha-lo para ajuda especializada na disfunção erétil, deixar o paciente expressar seus sentimentos. Com isso concluímos que a sistematização da assistência de enfermagem é de fundamental importância para o cuidado integral ao paciente, bem como orienta a enfermagem na tomada de decisões de forma coerente e responsável garantindo um caráter científico à prática da enfermagem desvinculando-a do empirismo. Ao final dessa experiência podemos perceber que o paciente com HPN necessita de condutas eficazes e qualitativas para minimizar as possíveis complicações, acelerando a melhora e qualidade de vida do paciente.