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Anais - 18º CBCENF

Resumo

Título:
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM CONHECIMENTO DEFICIENTE EM PACIENTES COM DOENÇA RENAL CRÔNICA EM HEMODIÁLISE
Relatoria:
BRUNO COSTA SILVA
Autores:
  • PAULA VITORIA COSTA GONTIJO
  • MARIA RAIMUNDA LIMA DA SILVA
  • MARIA APARECIDA ALVES DE OLIVEIRA
  • FRANCISCA ALINE ARRAIS SAMPAIO SANTOS
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Gestão, tecnologias e cuidado
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
A Doença Renal Crônica (DRC) consiste na perda progressiva e irreversível da função renal, exigindo um tratamento contínuo e permanente, sendo o conhecimento do paciente sobre a doença um fator crucial no processo de aceitação e adesão à terapêutica. Assim, acredita-se que o Diagnostico de Enfermagem como instrumento indispensável ao processo de trabalho do enfermeiro possibilitará que seja identificado o desconhecimento do cliente em relação à doença, bem como norteará os cuidados de enfermagem a serem direcionados a essa clientela. Objetivou-se identificar a presença do Diagnóstico de Enfermagem Conhecimento Deficiente em pacientes com DRC em hemodiálise. Trata-se de um estudo transversal com abordagem quantitativa e qualitativa realizado na Clínica de Nefrologia de Imperatriz-MA, de março a junho de 2015 com 56 pacientes. A coleta de dados foi realizado por meio de um instrumento com roteiro para a Entrevista de Enfermagem e Exame Físico. O Projeto que originou este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital Universitário da Universidade Federal do Maranhão, sob o parecer nº 056/2012. Dos pacientes, a maioria é do sexo masculino (58,9%), com idade inferior a 60 anos (64,3%), recebe menos de 3 salários mínimos (83,9%), tem mais de um ano de tratamento hemodialítico (75,0%), com média de anos de estudo 5,8 (±9,5); sendo que 80,3% foram diagnosticados com Conhecimento Deficiente, destes 62,2% não tinham nenhum conhecimento, observado nas seguintes falas: “Eu não sei, eu procurei a doutora, ela disse que não fica bom” (P1) e “Sei não” (P2), e 37,8% tinham um conhecimento deficiente, constatado nos discursos: “Não sei muita coisa não, só sei que é por causa da minha pressão” (P5) e “Mais ou menos, só sei que só se fizer transplante” (P12). Tendo em vista o perfil epidemiológico e que a maioria dos pacientes apresentou esse diagnóstico, bem como a interferência negativa disso na qualidade de vida do paciente, esse estudo oferece subsídios para o enfermeiro, na organização e planejamento de suas atividades por meio do cuidado sistematizado, ressaltando a importância de garantir ao paciente a compreensão do seu estado de saúde, melhorando a eficácia do tratamento.