A dislexia é uma dificuldade de aprendizagem de origem nervosa que se manifesta pela dificuldade entre ler, escrever, soletrar e correlacionar todas essas habilidades. Porém, o maior desafio é o de viver e superar esta adversidade que infelizmente é tratado com discriminação. O objetivo deste estudo é dissertar sobre o desafio de linguagem vivenciado pelo disléxico. Optou-se por uma metodologia de caráter descritivo e bibliográfico, o estudo consistiu em um levantamento de artigos do banco de dados eletrônico Scientific Electronic Library Online (Scielo). A busca foi realizada durante o mês de abril do ano de 2015. Foram encontrados inicialmente 45 trabalhos completos, e, destes, 15 se mostraram pertinentes ao tema proposto. Por meio de análises foi exequível perceber que embora a dislexia comprometa o aprendizado desde a infância e possa deixar sequelas na vida adulta, através de comprometimento, acompanhamento com profissionais e enfoque da sociedade a fim de deixar os preconceitos de lado, é possível traçar um excelente prognóstico para o indivíduo que é acometido, e, proporcionar uma vida de normalidades e bem estar ao mesmo. Nada obstante, o contrário disto é o comprometimento emocional do indivíduo e até patologias mais sérias como consequência e agravo do descaso da sociedade em relação a este transtorno, que embora comum e simples, pode dirigir-se a um distúrbio de identidade, bem como a um isolamento social. Contudo, é sabido que o preconceito está imbuído no meio social, mas este fato aumenta ainda mais o ensejo por mudanças, pois, a dislexia não é o final. Acredita-se que para cada problema exista pelo menos uma solução, e neste caso, este distúrbio pode ser considerado apenas o começo da vida de uma criança que com acompanhamento profissional de uma equipe multidisciplinar, apoio familiar e dedicação, possa desencadear grandes avanços e qualidade de vida, para que a mesma torne-se um adulto normal e escritor de uma história de sucessos e alegrias.