Introdução: O profissional de enfermagem é aquele que passa mais tempo junto ao paciente, portanto, participa do processo-doença desde o seu princípio até o desfecho final. No entanto, por se sentirem compromissados com a vida esboçam certa dificuldade ao lidar com a morte, algo presente no cotidiano principalmente daqueles que atuam em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI), logo, precisam estar preparados para o enfrentamento dessa situação tão recorrente em seu ambiente de trabalho. Objetivo: analisar o nível de preparo dos profissionais de enfermagem para lidar com situações de morte. Metodologia: estudo exploratório, descritivo com abordagem quantitativa, realizado nas UTIs Adulto e Pediátrica de um Hospital Universitário da Universidade Federal de Campina Grande, Paraíba (HU-UFCG), com 50 profissionais de enfermagem que contemplaram os critérios de inclusão para realização desta investigação. Os dados foram coletados através de um questionário sobre o preparo de cada profissional diante da morte de um paciente e analisados com o auxílio do Software Microsoft Excel versão 2010, para devida análise e discussão fundamentada em estudos pertinentes ao tema. Resultados e discussão: quando questionados sobre o seu preparo diante da morte de um paciente sob seus cuidados, 72% (n= 36) dos profissionais de enfermagem pesquisados classificaram-se como parcialmente preparados, 26% (n= 13) como totalmente preparados e apenas 2% como despreparados, o resultado pode estar relacionado a experiência que cada profissional possui, uma vez que o exercício da profissão lhes oferece a vivência do problema, algo que a formação profissional não é capaz de oferecer em virtude da imprevisibilidade do evento. Conclusão: percebe-se que durante a formação profissional, muitas vezes não é abordada questões cruciais, assim, os profissionais só saberão como agir quando estiverem diante de tal acontecimento, o que muitas vezes não se torna uma experiência positiva, logo, os mais preparados eram os mais experientes.