Anais - 18º CBCENF
Resumo
Título:
VÍRUS DA HEPATITE C: GRAVIDADE E EPIDEMIOLOGIA EM JUAZEIRO-BA E PETROLINA-PE
Relatoria:
LINDA KELLY OLIVEIRA NEVES
Autores:
- RODRIGO FELICIANO DO CARMO
- VENÂNCIO DE SANT'ANA TAVARES
- RODRIGO JOSE VIDERES CORDEIRO DE BRITO
- JOSE RICARDO BARROS PERNAMBUCO
Modalidade:
Pôster
Área:
Educação, política e vulnerabilidade social
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: Estima-se que 3% da população mundial esteja infectada pelo vírus da hepatite C (VHC), representando 170 milhões de pessoas.A infecção pelo vírus vem crescendo ao longo das décadas e assumindo grande importância devido ao número de indivíduos atingidos e a possibilidade de complicações, o que o torna um grande problema de saúde pública. OBJETIVOS: O objetivo do estudo foi determinar os aspectos epidemiológicos da doença em dois centros de referência nos municípios de Petrolina-PE e Juazeiro-BA. METODOLOGIA: Um total de 72 pacientes, atendidos no Centro de Orientação e Apoio Sorológico(COAS) de Petrolinae no Centro de Saúde III de Juazeiro, com VHC foram incluídos no estudo. Os pacientes foram entrevistados através de um questionáriopreviamente elaborado. As análises estatísticas foram realizadas através do programa SPSS versão 17.0. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética da UNIVASF sob nº 0005/190913. RESULTADOS E DISCUSSÕES: Foi observada uma idade média de 59 anos. O sexo masculino foi mais prevalente (46 homens/26 mulheres). A fonte de infecção mais freqüente foi através da utilização de seringa de vidro (93%). Através dos exames histopatológicos, foi observado que 50,0% dos pacientes apresentavam fibrose hepática grave, 44,4% possuíam fibrose leve e 4 pacientes não possuíam resultado. Através da análise estatística utilizada para a determinação de fatores associados com a gravidade da doença hepática, apenas a presença de Diabetes Mellitus (DM) teve forte relação com o grau de fibrose (p=0,0016). CONCLUSÃO: Os resultados apontam uma alta frequência de pacientes com a forma grave da doença, indicando uma possível demora no tempo de diagnóstico. A presença de DM demonstrou ser um fator de risco importante para a gravidade da doença hepática.