Tipicamente a anemia ferropriva resulta quando a ingestão de ferro na dieta é inadequada para a síntese de hemoglobina. O organismo pode armazenar aproximadamente um quarto a um terço de ferro, e apenas quando essas reservas estão depletadas é que a anemia começa realmente a se desenvolver. A anemia ferropriva é o tipo mais comum de anemia em todos os grupos etários.O objetivo deste estudo é promover uma reflexão sobre a anemia ferropriva conceituando-a diante de sua gravidade sintomológica por meio de uma revisão de literatura.A coleta de informações procedeu-se a partir de artigos científicos encontrados nas bases de dados, Lilacs e Scielo e consulta ao acervo da biblioteca da Universidade Estadual do Maranhão UEMA, no período de maio a junho de 2015. Utilizou-se como descritores: anemia ferropriva, hemoglobina, sintomas, selecionando 13 produções científicas que abordam a temática publicados no período de 2005 a 2014.A literatura consultada permitiu observar que a anemia ferropriva é uma condição em que a concentração de hemoglobina é menor que a normal, reflete a presença de menos eritrócitos que o normal na circulação. Em consequência disso a quantidade de oxigênio liberado para os tecidos orgânicos também fica diminuída. A anemia ferropriva pode ser assintomática em função da adaptação do organismo à instalação lenta da anemia, ou apresentar sinais e sintomas de fraqueza, fadiga, dor nas pernas, sonolência, palpitações, tonturas, zumbidos, taquicardia, palidez cutânea, parestesia nas extremidades, déficit de aprendizado, unhas em forma de colher e quebradiças. O estudo conclui que a anemia ferropriva, é um dos distúrbios hematológicos que mais acomete as pessoas. Por isso deve-se uma atenção nos exames laboratoriais, como hemograma para um possível diagnóstico, sendo de suma importância que os profissionais de enfermagem fiquem atentos aos sinais sintomas e aos valores normais da hemoglobina entre outros.