Infecção hospitalar no Brasil é definido pela portaria nº 2.616/98 como a infecção adquirida após admissão do paciente na unidade hospitalar e que se manifesta durante a internação ou após a alta. Os principais causadores das infecções são os patógenos que ocorre através da via endógena e exógena e ambas. As Unidades de Terapia Intensiva são unidades destinadas para atendimento de pacientes clinicamente graves, onde estes necessitam de suporte contínuo. Os programas de controle de infecção hospitalar (PCIH) realizam avaliações e identificam a prevalência e incidência de casos, fazendo a classificação segundo topografia, especialidade, local e outras características, para estabelecer fatores de risco. O objetivo deste estudo é identificar as principais topografias encontradas. Tendo como objetivos específicos categorizar os procedimentos realizados; identificar os microrganismos presentes nas culturas e discutir sobre os principais sítios acometidos. Trata-se de uma pesquisa de revisão integrativa, com abordagem qualitativa, onde o levantamento dos dados foi realizado através da internet nas seguintes bases de dados: National Center for Biotechnology Information (NCBI), Public Medline (PUBMED) e a coleção Scientific Eletronic Library online (SciELO). Foram selecionados 07 artigos utilizando como critérios de inclusão: estudos realizados em UTI adulta e pediátrica; pacientes tratados que fizeram uso de procedimentos invasivos realizados por profissionais da saúde, e que citem os sítios de infecção; Exclusão: estudos que tenha como tema infecção hospitalar em UTI, mas não fizeram pesquisa relacionando um dos tipos esperados de coleta de dados como microrganismo, procedimento ou sítio de infecção. Conclui-se que as infecções estão relacionadas não somente com os procedimentos realizados de forma inadequada como também o fato do estado de saúde do paciente já está debilitado por alguma doença base, o mesmo ser submetido à utilização de equipamentos como cateter, ventilador mecânico, sondas vesicais e gástricas. Portanto é de cunha importância se ater no cuidado aos pacientes internados nas UTIs, pois os cuidados são redobrados para que se evitem complicações posteriores. Evitando assim, mais custo para a instituição de saúde e o prolongamento da internação destes.