O cuidado paliativo vem se destacando nos últimos anos, pois com o avanço da medicina e da tecnologia aumentou-se a longevidade da população, e junto disso certas doenças que seriam mortais se tornaram crônicas, o que pode significar uma trajetória normalmente acompanhada de sofrimentos físico, psíquico, espiritual e social para esse indivíduo (1). O cuidado paliativo é então classificado como o cuidado à pacientes em fase final da vida, que estão fora de possibilidade terapêutica de cura, este cuidado independe da faixa etária e é universal, e se amplia para o individuo e sua família (2). O presente trabalho veio com o intuito de abordar questões sobre o cuidado paliativo dentro UTI e os impasses que a equipe de saúde enfrenta para realizar este tipo de assistência. A metodologia consistiu em uma revisão de literatura através da análise de artigos de periódicos, manuais e teses, no período compreendido de 2005 a 2015, encontrados na base de dados Bireme. Através da pesquisa foi possível observar que o maior desafio para o desenvolvimento dos cuidados paliativos é o despreparo das equipes, e a falta de conhecimento sobre a relevância da prática dos cuidados para minimizar o sofrimento do paciente. A principal dúvida que as equipes enfrentam é: quando é que você deve investir ou quando você para de investir neste paciente. Com isso conclui-se que há muitas dúvidas dos profissionais de saúde, em quando iniciar os cuidados paliativos e quando essa opção se torna dispensável diante do paciente. Portanto vemos a necessidade da criação de leis, protocolos e capacitação profissional que amparem e guiem o enfermeiro, a sua equipe e os pacientes nesta questão.