INTRODUÇÃO: A apropriação de competências pelo enfermeiro deve perpassar por todos os níveis de atenção à saúde, ou seja, da atenção primária à atenção terciária, porém na Atenção Básica, demanda a possuir conhecimentos, habilidades e atitudes exclusivas para o trabalho no território de atuação. OBJETIVOS: Identificar as competências profissionais do enfermeiro, exigidas para prática de cuidados no âmbito da Atenção Básica, na literatura científica brasileira. METODOLOGIA: Trata-se de um recorte de uma monografia, do qual foi escolhida a revisão integrativa da literatura para a construção desta investigação. Os critérios utilizados para a seleção foram: artigos publicados no intervalo de tempo entre janeiro de 2005 a fevereiro de 2015; em português; disponíveis online na íntegra; indexados nas bases de dados LILACS e SCIELO. Os critérios de exclusão foram artigos repetidos que estivessem em mais de uma base de dados e que não contemplassem os objetivos do estudo. RESULTADOS: Diferentes autores reconhecem as competências necessárias para o profissional enfermeiro na Atenção Básica (AB), tais como: liderança; comunicação; flexibilidade; negociação; criatividade; trabalho em equipe e compromisso. Ainda pode-se acrescentar a comunicação, promoção da integralidade do cuidado à saúde; articulação da teoria à prática; promoção do acolhimento e construção de vínculos com os sujeitos assistidos. CONCLUSÃO: No decorrer da história da enfermagem as competências do enfermeiro eram bem diversas das atuais exigências que o sistema de saúde e a própria sociedade impõe ao profissional. Essa mudança exige do enfermeiro uma nova postura para atuar com o público e a nova definição de saúde, que perpassa pelo exercício da cidadania.