A gestação é um período de suma importância para a mulher o qual é marcado por diversas transformações, sendo estas vivenciadas de formas diferentes por cada uma. Essas mudanças sejam elas físicas e emocionais, vão determinar o transcorrer de todo processo e acompanhamento pré-natal, que por sua vez, apresenta a prioridade do acolhimento à mulher visando total acompanhamento desta, esclarecendo duvidas e tornando esse período mais tranquilo, marcante e livre de riscos para a mãe e para o bebê. O Programa de Atenção Integral à Saúde da Mulher (PAISM) da ênfase aos cuidados básicos de saúde e destaca a importância das ações educativas no atendimento à mulher, dimensionando assim, esse tipo de ação como parte integrante e inovadora na assistência pré-natal. O estudo apresentou como objetivo descrever a importância de atividades educativas durante o pré-natal, a luz da bibliografia. Trata-se de uma revisão bibliográfica, mediante a busca em artigos científicos publicados em periódicos nacionais nos últimos 10 anos, encontrados nas bases de dados de Biblioteca Virtual em Saúde, sustentada pelo banco de dados do Centro Latino Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde, Web of Science sobre o tema. O resultado mostrou que dos 53 artigos encontrados e analisados apenas 16 compuseram a amostra abordando a real importância de ações educativas durante o transcorrer do pré-natal e a sua significância como coadjuvante ao sucesso desta assistência. Pode-se inferir que a produção científica enfoca a relevância das atividades educativas, mostrando que a criação de grupos específicos, por exemplo, proporcionam as gestantes participantes maior conhecimento sobre todo o processo, além de uma interação com outras mulheres que estão compartilhando a mesma fase. Além disso, enfatiza-se a importância do papel do enfermeiro nesse processo como provedores e/ou facilitadores dessas ações educativas. Concluímos que as atividades educativas durante o período pré-natal apresentam-se como fator primordial para que o nascimento ocorra de forma sadia e segura. È necessário que esse tipo de prática seja cada vez mais fortalecido, para que a gestante de fato sinta-se co-responsável por sua saúde, e, consequentemente, pela saúde do seu filho.