INTRODUÇÃO: A prática de prostituição está fincada na história humana desde os tempos antigos, e de forma crescente no cenário atual, propiciando espaço para discussões nos âmbitos sociais, religiosos, trabalhistas e de saúde, promovendo o olhar crítico sobre inúmeros fatores desta atividade tida como trabalho informal, e ainda vista como mazela social. OBJETIVO: Objetiva-se com este estudo conhecer através da literatura aspectos relacionados à prática da prostituição. METODOLOGIA: Essa pesquisa utilizou o método de revisão de literatura, a qual foi realizada durante os meses de abril e maio de 2015, buscando referências que contemplassem o tema em estudo, através de artigos encontrados na plataforma online: SciELO através da Biblioteca Virtual de Saúde - BVS. Utilizando critérios de inclusão e exclusão, sendo estes, trabalhos disponíveis, gratuitos, em português, completos, sem limitar data de publicação devido a escassez de produções referentes a temática, e que fossem compatíveis com o objetivo proposto. Foram encontrados 20 artigos, sendo utilizados apenas 04 que fundamentariam melhor a temática em questão. ANÁLISE DE DADOS: Diante dos estudos encontrados observou-se que o número de indivíduos que praticam a prostituição é alto, e que inúmeros fatores são responsáveis por predispor a esta atividade. É primordial que se faça uma assistência multiprofissional de diversas áreas, que promoveriam a inter-relação familiar de qualidade, bem como o acesso a educação, saúde e a outros serviços sociais. Medidas iniciais como estruturação psicoemocional e familiar, estabilidade e construção de personalidade, incentivo ao estudo e participação de grupos socioculturais podem auxiliar no distanciamento desses indivíduos dos fatores de risco. CONCLUSÃO: Portanto acredita-se que a situação indivíduos que se prostituem não é verdadeiramente expressada como na fala popular ‘vida fácil’, haja vista que estes passam por dificuldades, e possivelmente passaram por fatores que condicionaram ao ato de se expor a venda, muitas vezes na condição de ‘funcionário sexual’ de terceiros, e que são atingidos pelo problema da prostituição, a exploração sexual e a vulnerabilidade desencadeada pela transgressão física. Em vista disso, a assistência a esses indivíduos deve advir de forma a prevenir agravos e promover a saúde com medidas educacionais e estratégicas para reduzir danos, e controlar a exposição aos injuriantes do ato.