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Anais - 18º CBCENF

Resumo

Título:
RESSUSCITAÇÃO CARDIOPULMONAR E OS DESAFIOS EMERGENTES PARA A PRÁTICA DA ENFERMAGEM: REVISÃO INTEGRATIVA
Relatoria:
KALINY MONTEIRO SIMÕES
Autores:
  • Fabiana Angelo Ferreira
  • Maria Auxiliadora Freire Siza
  • Suzy Desirée de Almeida
  • Zaíra Veríssimo de Aguiar
Modalidade:
Pôster
Área:
Gestão, tecnologias e cuidado
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: A PCR é considerada uma emergência médica que requer o estabelecimento de medidas de suporte básico e avançado. Objetivos: caracterizar produções científicas acerca da ressuscitação cardiopulmonar e os desafios emergentes para a prática da enfermagem. Metodologia: Estudo de revisão integrativa da literatura, dados coletados nas bases de dados BDENF (Base de Dados da Enfermagem), LILACS (Literatura Latino americana e do Caribe em Ciências da Saúde), PUBMED (Publicações Médicas) e SCIELO (Biblioteca Científica Eletrônica On-line). Como descritores: enfermagem, parada cardíaca e ressuscitação cardiopulmonar. Selecionados artigos com recorte de tempo das publicações de 2010 à 2014, que abordassem a temática em português, inglês e espanhol. Identificados 319 artigos, sendo 154 publicações da SCIELO, 149 da LILACS, 09 da BDENF e 07da PUBMED. Considerando os critérios de exclusão, o número foi reduzido a 10 publicações. Resultados: Em relação a pesquisa quantitativa ficou evidenciado que houve predominância de 5(50%) no LILACS, de 3(30%) na PUBMED e apenas 1(10%) na BDENF e 1(10%) no SCIELO. Em relação a profissão dos autores, evidencia-se que (70%) são médicos e (30%) são enfermeiros. Segundo o tipo de estudo, 2(20%) analítico, 1(10%) casuístico, 3(30%) descritivo, 1(10%) exploratório, 6 (60%) observacional, tendo como maior predominância 7 (70%) prospectivo, 1(10%) retrospectivo e 1(10%) unicêntrico. Foi discutido os fatores que influenciam na PCR, de forma positiva ou negativa. Constatou-se positivamente na PCR, o uso do metrônomo, apresentando melhora na frequência das compressões torácicas e redução do tempo durante a ventilação, à implementação código amarelo reduziu as taxas de PCRs, a chegada da equipe com antecedência trouxe mais sobrevida, mais da metade de sobreviventes sem sequelas neurológicas e incapacidades graves. Negativamente, destacou-se à falta de preparo dos profissionais durante a realização da RCP, desgaste físico e mental. Havia também desestrutura do setor, falta de recursos humanos e de materiais, desuso do desfibrilador, erro de medicamentos, aumentando o número de morte por PCR. Conclusão: Apesar dos esforços da Enfermagem em agregar maior cientificidade a suas publicações, percebe-se ainda um número incipiente na área investigada, tornando-se um desafio emergente. Ficou evidente a necessidade de capacitação dos profissionais de enfermagem para que possam atuar de forma segura nesses procedimentos.