INTRODUÇÃO: O aborto é um grave problema de saúde no Brasil e suas complicações podem ser evitadas por atenção adequada e oportuna. A discriminação e os agravos à saúde impostos às mulheres, por razões culturais, legais e religiosas que envolvem a questão do aborto, têm contribuído para a precariedade da assistência e aumento da mortalidade e morbidade por esta causa. OBJETIVO: Compreender a importância da assistência de enfermagem a mulher nas fases de aborto e pós-aborto. METODOLOGIA: A revisão bibliográfica foi utilizada como parâmetro tendo como critérios de inclusão artigos recentes excluindo artigos com mais de sete anos. Para estudo foi utilizado como meio de informação as bases eletrônicas de dados de Literatura Latino-Americana em Ciências da Saúde (LILACS), Medline (BIREME) e Scientific Electronic Library Online (SCIELO), no período entre 2008 a 2014. RESULTADOS: Verificamos diante do estudo que deve haver a presença da humanização, ética e compreensão, por parte dos profissionais, de como lhe dar em uma situação de aborto, enquanto fator de construção de igualdade entre sujeitos, independente da ação ou da causa que a levou a tal situação. O acolhimento e a orientação são elementos importantes para uma atenção de qualidade e humanizada às mulheres em situação de abortamento. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Através da revisão bibliográfica verificou-se que muitos profissionais de enfermagem acabam por deixar prevalecer os valores ou julgamentos de moral no momento de prestar a assistência devida. Dessa maneira, a mulher que passa pelo período puerperal de aborto deve ter uma atenção integral, com foco no perfil biopsicossocial, e o profissional não deve se utilizar seus pré-julgamentos, pois, este é um momento de fragilidade para a mulher e, o Enfermeiro deve oferecer apoio, assistência e competência ao lhe dar com uma situação desse tipo.