De acordo com a Política Nacional de Atenção Básica (PNAB), o nível primário de atenção à saúde, destina-se a realizar ações de saúde, de âmbito individual ou coletivo, que envolva a promoção, proteção, manutenção, reabilitação, diagnóstico e tratamento da saúde e prevenção de agravos. A Estratégia de Saúde de Família (ESF), dentro desta conjuntura de vacinação, é responsável por analisar a caderneta e a situação vacinal da população, encaminhando-a a unidade de saúde para iniciar ou completar o calendário de vacinação, de acordo com as situações encontradas. O objetivo do estudo foi analisar e descrever as vacinas de rotina do Programa Nacional de Imunização (PNI). Trata-se de uma pesquisa descritiva de abordagem qualitativa do tipo revisão sistemática de literatura com análise interpretativa obtida através das bases dados: LILACS e SCIELO. Para tanto, utilizou-se como critério de inclusão de artigos científicos: texto completo, publicado, redigido em português que discute a temática em questão, entre os anos de 1994 a 2014. Categorizou-se a produção dos dados em: vacinas virais atenuadas (tríplice viral, tetraviral, febre amarela, rotavírus e vacina oral poliomielite 1,2 e 3 VOP e varicela.); vacina bacteriana atenuada (BCG); vacinas virais inativadas (vacina poliomielite 1,2 e 3 VIP, hepatite A, hepatite B, raiva humana, influenza e HPV); vacinas bacterianas inativadas (DTP, dT e dTPa); vacinas conjugadas (meningocócica C, pneumocócica 10v., pentavalente) e vacinas recombinantes (hepatite B, HPV). O Programa Nacional de Imunização constitui um grande avanço no combate as doenças imunopreveníveis, exigindo a participação proativa de toda a equipe da ESF para contribuir de modo efetivo a longo prazo na erradicação dessas doenças. Além disso, a combinação/formulação de novas vacinas contribuiu para redução do estresse emocional do acompanhante e das crianças, associado a diminuição de efeitos adversos no momento da aplicação.