INTRODUÇÃO: Ao ser internada em uma instituição hospitalar, o paciente tem sua rotina interrompida, com a mudança de seus hábitos e costumes do dia-a-dia, o que pode contribuir tanto para o agravamento do seu estado de saúde, quanto para alterações físicas e psicológicas. Além disso, o próprio contexto hospitalar contribui para o desencadeamento do sofrimento psíquico, pois, mesmo sendo um ambiente destinado à cura e restauração da saúde, o hospital é visto, muitas vezes, como um lugar de sofrimento, amargura e morte. OBJETIVO: Nesta perspectiva, o estudo tem por objetivo identificar, na literatura científica, os fatores predisponentes para a ocorrência de alterações psicológicas em pacientes hospitalizados. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, realizada em seis etapas distintas. A identificação dos artigos foi realizada através de uma busca on-line nas bases de dados LILACS, SCIELO e BDENF. Sendo selecionada uma amostra de oito artigos. RESULTADOS: Assim, os resultados obtidos permitiram evidenciar os seguintes fatores predisponentes: sexo feminino, idade, desemprego, doença crônica, doença dermatológica, tempo de permanência de discentes com o paciente, primeira internação e violação da privacidade. Foi evidenciada uma deficiência de intervenções para o cuidado à saúde mental dos pacientes hospitalizados. Além disso, observou-se uma elevada prevalência de uma elevada prevalência de ansiedade e depressão, que variou de 19,5% a 52% e de 13,8% a 62,5%, respectivamente. CONCLUSÂO: Diante do exposto, percebeu-se que a investigação de fatores que interferem na saúde mental de pacientes hospitalizados constitui um passo fundamental para o planejamento de intervenções que busquem uma melhor recuperação do quadro clínico desses pacientes, assim como a redução da prevalência de ansiedade, depressão e de outras alterações psicológicas que possam ocorrer.