INTRODUÇÃO: A Desnutrição Infantil é um termo que se aplica a má alimentação, pode também ser causada pela incapacidade do organismo de absorver corretamente os nutrientes dos alimentos que são ingeridos e as crianças são os principais alvos. OBJETIVO: Neste sentido o objetivo é identificar os dados prevalentes para a desnutrição e os principais fatores que propiciam a evolução dos mesmos. METODOLOGIA: Este trabalho tem caráter quantitativo, com dados procedentes de pesquisas bibliográficas, realizados na SCIELO e BVS, utilizando o agrupamento das palavras-chave: desnutrição na infância, crianças desnutridas. De imediato encontrou-se 813 artigos por meio do método da pesquisa integrada. Os critérios de inclusão foram os artigos publicados no Brasil em português e integrante do período de 2010 a 2014. E, critério de exclusão retirando os trabalhos que não trazia a discussão sobre a desnutrição infantil como tema chave. Restando apenas 63 artigos que contemplava o assunto. RESULTADOS E DISCUSSÕES: Encontramos identificações numéricas que se tornaram responsáveis para identificar a desnutrição onde 48,1% dos pacientes internados na rede pública de nosso país apresenta algum grau de desnutrição e ela é a uma das principais fontes causadoras de alterações no funcionamento do organismo entre elas a debilidade física associando a riscos de morbidade e existem cerca de 195 milhões de crianças com até cinco anos em países em desenvolvimento com problemas de crescimento por causa da desnutrição e há nesses países também 129 milhões de crianças abaixo do peso na mesma faixa etária. A diferença nos números indica que algumas crianças podem estar recebendo alimentos de baixa qualidade comprometendo seu crescimento. Uma das causas do BP foi atribuída às preferências alimentares da criança, incluindo aí os hábitos adquiridos. A preferência alimentar muitas vezes torna-se associada ao impedimento de satisfazer a criança e a escassez de alimentos foi a segunda maior causa. CONCLUSÕES: Podemos perceber que a desnutrição pode também ser por deficiências energéticas, não indução de hábitos de consumo saudáveis, alimentos de baixa qualidade e também o não aleitamento materno. A sua efetiva redução depende de intervenções que reduzam a pobreza e melhorem a qualidade de vida das crianças. Implica estratégias amplas no nível governamental, com intensa participação da sociedade civil funcionando de forma correta e eficaz contribuído para ter crianças bem nutridas e saudáveis.