INTRODUÇÃO: Constantemente, é comum a utilização de drogas sedativas e analgésicas em pacientes internos em Unidade de Terapia Intensiva (UTI), devido às condições fisiológicas, ao intenso sofrimento físico e psíquico. Desta forma, o uso da sedação e analgesia é bastante frequente a fim de amenizar a dor, o desconforto devido ao uso do ventilador mecânico e facilitar a adaptação deste, além de prevenir possíveis lesões, devido à utilização de tubos, sondas e agitação psicomotora.OBJETIVOS: Identificar estudos que relatam sobre a assistência de enfermagem na administração de sedação e analgesia nas UTI. METODOLOGIA: Pesquisa bibliográfica, através de acervos disponíveis na biblioteca da Universidade Federal de Campina Grande, campus Cuité-PB, e em bases de dados eletrônicos como a Biblioteca Virtual de Saúde, BIREME, Lilacs, periódicos e em revistas. Foram incluídos três artigos científicos, disponíveis em português entre o período de 2010 a 2015, que serviram como base para nortear as discussões. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Sedação tem como finalidade proporcionar conforto ao paciente para realização de procedimentos invasivos e minimizar o efeito da dor, podendo ser classificada em leve, moderada e profunda. Analgesia é definida como, o estado de total ausência de dor e/ou outras sensações atribuídas a estímulos. A analgesia quando administrada em doses altas, pode levar a um estado de perca total de consciência. Deste modo o uso da sedoanalgesia tem demonstrado resultados positivos, principalmente nas UTI. Isso reduz o tempo de necessidade de ventiladores e de permanência em UTI. Entre os fármacos mais utilizados na sedação podemos destacar o Propofol, Midazolam, Precedex e Tiopental, e como principais analgésicos o Fentanil e a Morfina. Com o uso destes fármacos são utilizados protocolos de despertar diários que são contemplados nas escalas de sedação e agitação de Ramsay, Richmond e Comfort-Behavior.CONCLUSÃO: Portanto a enfermagem deve ter conhecimento técnico-cientifico-prático para administração e avaliação conforme prescrição, atentando para a farmacodinâmica dos medicamentos e realização das técnicas corretas de administração de analgésicos e sedativos. Proporcionando assim uma assistência de qualidade a fim de aperfeiçoar o tratamento e estabilizando a ansiedade e a dor do paciente.