Introdução: A gestação é um momento de grandes transformações fisiológicas, psicológicas e sociais, esse acontecimento é de grande alegria, embora não seja essa realidade para todas as mulheres. A mulher se torna vulnerável aos agravos à saúde mental no período da gestação dentre os motivos destacam-se os aspectos familiares, sociais e fisiológico. Embora o homem venha assumindo um novo papel social que antes era desempenhado apenas pela mulher, preocupando-se não só com o sustento familiar, mas também com a ligação que terá com o seu filho, sua participação no processo gestacional vem demostrando ser de grande importância, pois quando o pai não se envolve nesse processo, sua ausência pode ser propulsora do sofrimento psíquico na mulher. Objetivos: Diante deste contexto, objetiva-se Investigar a importância do parceiro na gestação, Caracterizar a situação socioeconômica das mulheres entrevistadas e Identificar os sentimentos maternos em relação à participação do parceiro na gestação. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa exploratória, descritiva realizada na Faculdade de Enfermagem Nova Esperança, no município de João Pessoa/PB, com 14 gestantes. Foi utilizado como instrumento de pesquisa, um questionário com perguntas semiestruturadas. A pesquisa se deu no mês de abril de 2015, após a aprovação do projeto pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) da FACENE com protocolo 039/2015 Resultados: De acordo com os resultados, 50% das mulheres tinham entre 18 e 25 anos, 64% possuíam renda familiar de 1 a 2 salários mínimos, dentre as profissões informadas 64% eram donas de casa, 64% vivem em união estável ou casada. Possuem pouca escolaridade, 71,5% delas cursavam o ensino fundamental. A maioria, 64%, não planejou a gravidez. Verifica-se ainda que, embora 78,5% convivam com o pai da criança, a maioria, 64%, informaram que estes participam das atividades relacionadas à gravidez apenas no que diz respeito aos aspectos financeiro. Mesmo com pouco envolvimento do parceiro no processo gravídico, felicidade foi o sentimento mais citado 43% pelas gestantes e a ansiedade na sequencia verifica-se o medo e a ansiedade por 21,5% delas. Conclusão: Os resultados deste estudo apontam sobre a importância do envolvimento e valorização da participação do parceiro na gestação. Compete aos profissionais de Enfermagem se sensibilizarem a respeito da temática, envolvendo o pai no processo gravídico valorizando além dos aspectos físicos o bem estar emocional das gestantes.